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Implosão do submarino Titan deixou destroços em uma área de 30 mil m²

Por  • Editado por Luciana Zaramela |  • 

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DVIDS/US Coast Guard/Pelagic Research Services
DVIDS/US Coast Guard/Pelagic Research Services

Passado mais de um ano, o inquérito sobre a implosão do submarino Titan ainda não foi concluído. Durante as audiências, a Guarda Costeira dos Estados Unidos (USCG) apresentou um vídeo inédito sobre os destroços do submersível da OceanGate Expeditions, empresa responsável pela viagem que levaria até o local em que repousa o Titanic. Os escombros foram encontrados dentro de uma área de 30 mil m².

As imagens dos destroços do submersível Titan foram feitas por um veículo não tripulado, coordenado pelas equipes de busca, no dia 22 de junho de 2023, após a perda de contato com o submarino e, consequentemente, com a tripulação. 

Nos registros, é possível ver partes do Titan que resistiram, incluindo o que restou da cauda (a estrutura branca com formato oval), a uma profundidade de quase 3,8 mil metros. Hoje, “a maioria dos destroços foi recuperada”, informou um porta-voz da Guarda Costeira para o site Popular Science.

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A seguir, veja imagens dos destroços:

Segundo a equipe, a implosão e a força das correntes dispersaram os destroços em uma área com aproximadamente 30 mil m², que está localizada a uma distância de menos de 500 m da proa do Titanic.

Acidente do submarino Titan

Para lembrar da tragédia do submarino Titan, a embarcação iniciou a sua expedição, no dia 18 de junho de 2023, em direção ao local do naufrágio do Titanic. No entanto, o submersível perdeu contato com a base (navio-mãe) após 105 minutos.

No dia 22 de junho, as autoridades norte-americanas confirmaram a descoberta dos destroços (a partir do vídeo que somente agora foi compartilhado) e indicaram a possibilidade de uma "implosão catastrófica". O fenômeno é o oposto de uma explosão, que vai de dentro para fora.

Em consequência do acidente, todos os cinco passageiros morreram. Entre eles, estavam:

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  • Shahzada Dawood, empresário e bilionário paquistanês;
  • Suleman Dawood, filho de Shahzada;
  • Hamish Harding, empresário e bilionário britânico;
  • Paul-Henry Nargeolet, piloto e ex-comandante da Marinha Francesa;
  • Stockton Rush, diretor-executivo e fundador da OceanGate.

Após a conclusão do inquérito, a investigação poderá indicar se algum crime esteve relacionado com o acidente. Em caso positivo, as evidências serão encaminhadas para o Departamento de Justiça dos EUA que dará seguimento ao processo legal.

Fonte: USGC, Popular Science