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Implosão do submarino Titan completa 1 ano, ainda sem respostas

Por| Editado por Luciana Zaramela | 18 de Junho de 2024 às 14h32

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Madelgarius/CC-BY-4.0
Madelgarius/CC-BY-4.0

Nesta terça-feira (18), o trágico acidente que provocou a implosão do submarino Titan, desenvolvido pela empresa OceanGate, completa um ano. A embarcação era ocupada por cinco tripulantes e mergulhava em busca dos destroços do Titanic, quando tudo aconteceu. Apesar da comoção pública, as investigações sobre o episódio ainda estão longe do fim, segundo as autoridades norte-americanas. 

Desde o mês de julho do ano passado, a OceanGate suspendeu suas operações e removeu seus conteúdos das redes sociais, como Instagram e Youtube, enquanto colabora e aguarda o encerramento da análise da implosão do submarino no Oceano Pacífico, feita pela Guarda Costeira dos EUA.

Entre os possíveis fatores que podem ter colaborado com o acidente (ainda não confirmados), está o fato do veículo classificado como submersível ter adotado um design não convencional. Outro ponto é que a embarcação não passou por verificações independentes, algo considerado como padrão na indústria. 

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Caso do submarino que implodiu

Para relembrar o caso, o submarino Titan desembarcou rumo aos destroços do Titanic, que fica a uma profundidade de 3.800 metros, no dia 18 de junho de 2023, numa manhã de domingo. 

Nas primeiras horas da viagem turística, foi reportada a perda de comunicação com o navio Polar Prince. Aqui, vale mencionar que, diferente de outros submarinos, o veículo era dependente do contato com pessoas na superfície para realizar a sua rota.

Sem localização e outros sinais do veículo, a Guarda Costeira dos EUA concluiu que o submarino foi destruído e que as cinco pessoas a bordo morreram, durante o processo de implosão. Entre a tripulação, estavam:

  • Shahzada Dawood, empresário e bilionário paquistanês;
  • Suleman Dawood, filho de Shahzada;
  • Hamish Harding, empresário e bilionário britânico;
  • Paul-Henry Nargeolet, piloto e ex-comandante da Marinha Francesa;
  • Stockton Rush, diretor-executivo e fundador da OceanGate.

Causa da implosão do submarino?

Até o momento, sabe-se que o submarino sofreu uma implosão — o veículo colapsou sobre si mesmo, de forma oposta a uma explosão. Entretanto, ainda não são conhecidos os fatores que provocaram isso. 

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Segundo o canal ABC News, o Conselho de Investigação Marinha da Guarda Costeira afirmou que descobrir o que aconteceu com o submarino levará mais tempo do que o inicialmente previsto e que este é um “esforço complexo e contínuo”.

“Estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos parceiros nacionais e internacionais para garantir uma compreensão abrangente do incidente”, pontua o presidente do conselho, Jason Neubauer.

Explorando o destroços do Titanic

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Embora o caso do submarino Titan tenha acabado em tragédia, visitar os destroços do Titanic não é algo exatamente arriscado. Tanto é que o cineasta e diretor do filme Titanic, James Cameron, é uma das pessoas que mais visitou os destroços submersos da embarcação. No total, foram 33 expedições.

A questão é que absolutamente nada pode sair fora do planejado, considerando a pressão exercida pelas águas naquela profundidade. Por isso, o processo de desenvolvimento dos veículos e submarinos é tão exigente. 

Hoje, outro bilionário planeja visitar os destroços. É o empresário norte-americano Larry Connor em parceria com o cofundador da Triton Submarines, Patrick Lahey. Por enquanto, ainda não há um prazo para a viagem.

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Fonte: ABC News