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Filhote de leão é encontrado intacto depois de 28 mil anos congelado na Sibéria

Por| Editado por Luciana Zaramela | 09 de Agosto de 2021 às 13h40

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Reprodução: Twitter/Centre for Palaeogenetics
Reprodução: Twitter/Centre for Palaeogenetics

No Ártico Siberiano, pesquisadores encontraram a múmia de um filhote de um leão-das-cavernas, que deve ter morrido há cerca de 28 mil anos, praticamente intacto. O animal está com os dentes, tecidos moles e órgãos todos preservados, e também com as garras ainda afiadas.

O animal, uma fêmea batizada de Sparta, foi encontrado junto a outro filhote nos anos de 2017 e 2018. A descoberta foi feita por caçadores de presa de mamute, nas margens do rio Semyuelyah, que fica no Extremo Oriente da Rússia. Os "bichanos", no entanto, não são irmãos, pois os estudos constataram que eles têm 15 mil anos de diferença. Ambos morreram com um ou dois meses de idade, mas não se sabe qual foi a causa.

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De acordo com os cientistas, Sparta é o animal da Idade do Gelo mais bem preservado encontrado até hoje. O outro filhote, este chamado Boris, até está preservado, mas um pouco danificado. Tomografias computadorizadas mostraram que ele conta com deslocamento de costelas, entre outros danos no esqueleto, além de marcas no crânio.

A boa preservação pode ser o resultado de um enterro rápido, logo após a morte, ou ainda de um deslizamento de terra que os deixou preservados em permafrost, ou seja, gelo. Os leões-das-cavernas conviviam com mamutes, lobos da tundra, ursos, bisões, rinocerontes-lanudos e antílopes. Segundo os cientistas, as pelagens dos animais é bastante semelhante a de um leão africano, com a diferença de que o animal antigo tinha uma camada de pelos mais grossa e comprida para resistir ao frio.

Você pode conferir o estudo que registra a descoberta na revista científica Quaternary.

Fonte: CNN