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Cidade perdida dos Maias foi encontrada no México, na Península de Yucatán

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Instituto Nacional de Antropología e Historia
Instituto Nacional de Antropología e Historia

Arqueólogos descobriram uma cidade maia durante a construção de um parque industrial no México, na Península de Yucatán, próximo à cidade de Merida. Batizada de Xiol, a localidade foi datada entre 600 e 900 d.C., período Clássico Tardio da história Maia, época conturbada da civilização pré-colombiana: no século IX, muito dessa sociedade caiu, cidades foram abandonadas e dinastias acabaram.

Os responsáveis pelo achado e pelo trabalho de restauração foram os profissionais do Instituto Nacional de Antropología e Historia (INAH), do México.

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Detalhes do achado

O sítio arqueológico foi descoberto pela primeira vez em 2015, mas a divulgação foi feita apenas após trabalhos de escavação e restauração pelos profissionais da área. As estruturas do local são do estilo Puuc, arquitetura icônica das cidades maias, e incluem um complexo cerimonial com plataforma e uma pirâmide pequena.

Também foram encontradas ruínas de palácios, diversas praças, plataformas elevadas, cabeças esculpidas em pedra e altares, além de um cenote (cavidade natural com águas subterrâneas) provavelmente utilizado para oferendas rituais aos deuses maias. 38 depósitos funerários contendo oferendas de cerâmica, joias, obsidiana e ferramentas de sílex foram exumadas pelos arqueólogos, demonstrando os costumes funerários dos habitantes do Xiol, bem como dados antropológicos do povo local.

Há, também, resquícios de vida marinha, o que sugere uma dieta pesqueira para complementar a base agricultural da alimentação preferida pelos povos maias. Até o momento, foram identificadas e restauradas 12 estruturas, com evidências de mais ruínas arqueológicas nos campos e selva baixa que circundam a localidade.

Fonte: Heritage Daily