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Chineses descobrem minúscula água-viva até então desconhecida pela ciência

Por| Editado por Luciana Zaramela | 26 de Abril de 2023 às 09h56

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byrdyak/envato
byrdyak/envato

Em novo estudo publicado na revista científica Zoological Studies, um grupo de pesquisadores de Hong Kong descreveu a descoberta de uma espécie de água-viva até então desconhecida pela ciência. A nova espécie recebeu o nome de Tripedalia maipoensis, em homenagem a uma reserva natural local, chamada Mai Po, onde foi encontrada.

O animal em questão apresenta um corpo completamente transparente e incolor, bem como 12 tentáculos, responsáveis por permitir atravessar a água mais rápido do que a maioria das outras espécies. Uma característica da espécie recém-descoberta é que ela conta com 24 olhos dispostos em grupos de seis em torno de seu corpo.

T. maipoensis é a primeira espécie de água-viva a ser encontrada em águas chinesas. Mas por enquanto, não está claro se o animal — que possui apenas 1,5 centímetro de comprimento — pode picar humanos. Até então, os cientistas sabem de seu potencial para aplicar veneno em sua presa: um minúsculo camarão chamado Artemia.

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Conforme descoberto através de experimentos em laboratório, o veneno da água-viva foi forte o suficiente para paralisar o camarão. No entanto, outras espécies de água-viva, como a australiana Cubozoa, são tão venenosas que podem matar um ser humano.

As águas-vivas costumam se mover permitindo que a água entre em canais que correm ao longo de uma membrana muscular na parte inferior de seus corpos e depois expelindo. No entanto, a T. maipoensis tem canais bifurcados que se separam em vários ramos.

Os cientistas também notaram que, na minúscula água-viva, cada grupo de seis olhos inclui um par que permite a formação de imagens e quatro olhos que só podem sentir a luz.

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Fonte: Zoological Studies via Live Science