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Tempestades desencadeiam onda histórica de ataques de escorpião no Egito

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Novembro de 2021 às 17h45

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Twenty20photos/Envato Elements
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No sul do Egito, a cidade de Aswan sofreu com fortes chuvas e inundações, durante o final de semana, o que causou inúmeros problemas para a população local, incluindo uma onda de ataques de escorpião. Foram registrados mais de 450 ataques, sendo três óbitos. A situação é bastante atípica, já que a cidade que relata, em média, poucos milímetros de chuva por ano e tempestades são raras exceções.

A região egípcia é morada do escorpião Androctonus crassicauda, também conhecido como o escorpião árabe de cauda gorda. A picada deste escorpião causa dor intensa, vermelhidão, inchaço e injeta uma porção de toxinas potencialmente fatais no corpo da vítima.

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O veneno acumula uma coleção mortal de neurotoxinas, cardiotoxinas e, possivelmente, miotoxinas. De modo geral, ele leva ao mau funcionamento do coração, hemorragias internas, distúrbios visuais e problemas respiratórios. Dessa forma, a sua picada pode desencadear a morte da pessoa em algumas horas, caso não haja tratamento adequado disponível.

Qual a relação das chuvas com os escorpiões no Egito?

Durante o final de semana, a cidade Aswan registrou chuvas torrenciais, granizo e trovões. Inclusive, fotos e vídeos circularam nas redes sociais, mostrando partes da tragédia local. Em consequência, até as atividades de escolas foram suspensas pelo governador Ashraf Attia.

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Outra consequência foi o fato de que os ninhos dos escorpiões foram também inundados. Com isso, os animais buscaram refúgio em terrenos mais elevados e cobertos, como as casas da região. A partir dessa "migração forçada", uma onda de ataques de escorpião, incluindo óbitos, foi relatada pela imprensa local.

Para ajudar no atendimento emergencial das vítimas, médicos foram transferidos dos centros de vacinação contra a covid-19, segundo o Ministério da Saúde egípcio. O antiveneno já está disponível em hospitais e unidades médicas em Aswan, e doses extras foram enviadas para unidades médicas em vilas próximas às montanhas e ao deserto.

Fonte: IFL Science e CTV News