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5 brinquedos dos anos 90 que ensinavam física (e você nem percebeu!)

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Os anos 90 são conhecidos por brinquedos lendários, que até hoje reinam em nossas memórias afetivas. Se você cresceu nesse período, com certeza sabe do que estamos falando! E em meio a esses itens, além de muito entretenimento, havia um “plus” imperceptível: aulas de física disfarçadas de diversão. Alguns brinquedos dos anos 90 aplicavam conceitos físicos importantes, como força, energia, movimento e até magnetismo de um jeito tão natural que parecia mágica.

1. Tazo

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Os Tazos vinham nos salgadinhos e causavam furor no recreio. A ideia era empilhar e, com um Tazo ou lançador, bater para virar os do adversário. A força da batida, o ângulo e a forma como o disco acertava a pilha determinavam o sucesso ou o fracasso da jogada.

Nesse simples movimento, estava o conceito de conservação de momento: a energia de um Tazo em movimento era transferida para os da pilha. Era como jogar sinuca com mini-discos. Cada impacto era uma pequena aula sobre como a força e o movimento se propagam entre objetos.

2. Carrinhos de fricção

Quem nunca puxou um carrinho para trás, ouviu o barulhinho da mola “carregando”, e depois soltou para ver disparar? Era viciante. Mas, além da diversão, esse carrinho era praticamente um modelo de conversão de energia.

Ao puxá-lo, você armazenava energia numa mola interna. Ao soltar, essa energia se transformava em movimento. É o mesmo princípio de um arco e flecha ou de um elástico sendo esticado e liberado. Sem perceber, você estava brincando com energia potencial e cinética (conceitos fundamentais da física).

3. Geleca

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Muito antes do Slime ser famoso, tínhamos a Geleca. Aquela meleca gosmenta, muitas vezes verde, brilhante e com um cheiro peculiar. Era um fenômeno. A graça era justamente a textura: ora grudenta, ora escorregadia, ora firme. E isso não era por acaso.

A Geleca é um fluido não-newtoniano. Isso significa que ele não se comporta como a água. Quando você o apertava devagar, ele escorria pelas mãos. Mas se você puxasse com força ou batesse, ele ficava firme. Essa reação mostra que nem todos os líquidos têm comportamento constante — alguns mudam dependendo da força aplicada. Uma geleca cheia de personalidade!

4. Pião

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O pião era clássico. Enrolava a cordinha, arremessava no chão e, com sorte e habilidade, ele girava por vários segundos. O segredo estava na rotação.

Ao girar rapidamente, o pião se mantinha equilibrado, mesmo com a pontinha fina tocando o chão. Isso acontece por causa do momento angular, uma propriedade dos corpos em rotação que os ajuda a manter a estabilidade. É o mesmo princípio que faz uma bicicleta não cair quando está em movimento. Física em estado puro, ali na calçada da sua casa.

5. Slinky (mola)

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A mola colorida que descia escadas sozinha parecia mágica, mas era a física em ação. Quando você colocava o Slinky no topo da escada e o empurrava, a gravidade fazia a parte da frente cair, e a mola transferia essa energia para o restante, criando um movimento contínuo.

Ele mostrava, de forma divertida, a conversão entre energia potencial e cinética, além de oscilações e equilíbrio dinâmico. Isso a coloca entre os brinquedos dos anos 90 que ensinavam física.

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Fonte: Scovie Precision Turning, American Journal of Physics, The Role of Toys in Teaching Physics