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Volvo quer driblar crise dos chips e dobrar números no Brasil em 2023

Por| Editado por Jones Oliveira | 16 de Março de 2023 às 09h00

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Paulo Amaral/Canaltech
Paulo Amaral/Canaltech

A Volvo anunciou que vendeu 5.300 carros no Brasil em 2022, boa parte deles SUVs considerados premium, desempenho que deu à marca sueca a liderança no segmento entre janeiro e dezembro.

Durante evento realizado em São Paulo na segunda-feira (13), os executivos da marca pontuaram que o desempenho só não foi melhor por conta da interminável crise dos chips, causada primeiro pela pandemia da covid-19 e, depois, pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

Apesar da situação ainda estar “instável”, a Volvo demonstrou otimismo quando questionada sobre o cenário atual da marca e as projeções para 2023. A ideia, ousada, é praticamente dobrar o número de vendas no país.

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Segundo Marcelo Kronemberger, diretor comercial da montadora, a Volvo quer vender 10 mil carros até o final de dezembro de 2023: “Queremos que 50% do nosso mix seja 100% elétrico. Com a chegada dos novos SUVs, talvez chegar aos 70%”.

Além de alavancar as vendas, a marca sueca pode incorporar ao seu modelo de negócios uma vertente que outras montadoras já adotaram: o serviço de carros por assinatura. “Para quebrar o gelo, é algo que podemos estudar”, comentou Marcelo Godoy, diretor de finanças.

Porém, o executivo informou que ainda não há uma previsão de quando a Volvo começará a disponibilizar seus carros por assinatura e que precisa, primeiro, “entender a visão” do mercado a respeito do assunto.

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Carro elétrico é como cinto de segurança

O presidente da Volvo Cars, Luiz Rezende, tem tanta confiança em ver a montadora dobrar o número de carros vendidos no Brasil, especialmente do segmento 100% elétrico, que brincou com aqueles que ainda duvidam que a eletrificação chegou para ficar.

“Quando lançamos o XC90 híbrido, muitos criticaram e falaram que não ia pegar. Hoje todos dizem que o híbrido é a tecnologia do futuro. A gente defende o elétrico. Sim, o elétrico é o futuro, a tecnologia que veio para ficar”, avisou.

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De acordo com o executivo, o início do carro elétrico pode ser comparado com o do cinto de segurança, acessório que há algum tempo se tornou obrigatório, mas que no início enfrentou muita resistência.

“Comparamos com o cinto de segurança. Muitos criticaram, e hoje todo mundo usa. Espero que em um futuro próximo todos possam vir a um evento de carro elétrico”, concluiu o presidente.