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Truque popular de repelente no farol causa deformações; entenda os riscos

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Akbar Nemati/Unsplash
Akbar Nemati/Unsplash

Você já se deparou com vídeos que sugerem usar repelente de insetos para limpar os faróis de carros antigos? Embora as imagens mostrem resultados tentadores, com faróis aparentemente mais claros e brilhantes, a prática não é recomendada porque pode danificar estes componentes. 

O segredo por trás do aparente efeito “milagroso” do repelente está no DEET, o dietil-meta-toluamida. Este composto, que é um bom solvente, é usado nas fórmulas dos repelentes para disfarçar o odor humano e, assim, evitar que os insetos nos encontrem.

No caso dos faróis dos carros, o que acontece é que o DEET amolece o plástico duro dos faróis. Em outras palavras, o composto dissolve a camada superficial do plástico, removendo sujeiras e a oxidação visível.

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Portanto, a “limpeza” nada mais é que a remoção da camada externa de plástico do farol. Por um lado, o DEET realmente remove a sujeira e o plástico oxidado; mas, por outro, também pode deixar o componente pegajoso e maleável. Em muitos casos, após algum tempo, o plástico volta a ficar opaco, e se for muito antigo, pode ficar deformado de forma permanente

Repelente em faróis de carros novos

O uso de repelente em faróis de carros antigos não é tão bom quanto vocês imaginam, mas... e nos 0km? Em modelos de veículos mais novos, a prática pode ser menos prejudicial se feita com extrema cautela. Nesse caso, a dica é usar um pano macio para aplicar o produto no farol e jamais colocá-lo diretamente na luz. 

Se mesmo assim o plástico ficar com aparência de oxidação após a aplicação, vale aplicar um pouco de óleo de laranja. O composto não vai recuperar o plástico, mas ajuda a deixá-lo mais brilhante.   

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Fonte: Uol