Sem ar-condicionado, mas com cinzeiro: absurdos dos carros de antigamente
Por Danielle Cassita • Editado por Jones Oliveira |

Quando o assunto é tecnologia, as montadoras dão um verdadeiro show de recursos em seus modelos — a BMW, por exemplo, incorporou um Assistente Profissional de Estacionamento em seu i7, que permite estacionar o sedan de R$ 1,2 milhão apenas com o celular. Assim, nem parece que há poucas décadas os carros contavam com itens inusitados, como cinzeiros e antenas retráteis.
- Nissan derruba preços e vende novo Kicks a preço de Kardian
- Puxadores e maçanetas eletrônicas viram dor de cabeça em carros novos
Se hoje são vistos com curiosidade, saiba que muitos desses componentes já foram sinônimo de status e até motivo de orgulho para motoristas. Com o avanço da tecnologia e a mudança nos hábitos de consumo, diversos equipamentos automotivos perderam espaço e hoje só sobrevivem em modelos antigos ou de colecionador.
Listamos a seguir alguns dos itens mais marcantes que já fizeram parte da rotina dos motoristas brasileiros, mas que hoje praticamente desapareceram das ruas. Confira:
1. Acendedor de cigarro e cinzeiro
Antes de os malefícios dos cigarros serem tão estudados e divulgados, fumar era um hábito comum. Assim, há algumas décadas era perfeitamente comum encontrar acendedores de cigarros e cinzeiros nos carros.
Os problemas causados tabagismo ficaram mais evidentes e o acendedor caiu em desuso, enquanto a tecnologia avançou. O resultado? O acendedor e o cinzeiro acabaram deixados de lado e deram lugar para tomadas 12V, que hoje são usadas para carregar celulares e outros dispositivos.
2. Antena retrátil
Nada como curtir uma boa playlist no Spotify, não é? Só que, há algumas décadas, era um pouco mais complexo ouvir música ao volante: para ouvir o rádio, os motoristas tinham que puxar manualmente uma antena. Em alguns modelos, ela se abria automaticamente.
O problema é que, em ambos os casos, o componente era frágil e se quebrava facilmente, cortando a trilha sonora.
3. Vidro a manivela
Hoje, a maior parte dos carros vem com vidros e travas elétricas, mas nem sempre foi assim. Antes, muitos modelos tinham a tradicional manivela para abrir e fechar os vidros — que, aliás, ainda está em modelos de entrada como uma forma de reduzir custos.
No fim das contas, para a maioria dos motoristas, a manivela virou lembrança dos tempos pré-vidro elétrico, em que era preciso fazer esforço para abrir ou fechar a janela do carro.
Leia também:
- Nova moto da Harley-Davidson vai custar menos que e-bike da Porsche
- Renault derruba preços e Kardian sai ao custo do Citröen Basalt
Vídeo: Parece novidade, mas carros elétricos existem há mais de cem anos. O que mudou?