Proteção veicular em 2025: o que muda com a nova lei?
Por Paulo Amaral |
Alternativa mais barata às apólices de seguro para carros, motos e caminhões, a proteção veicular deve se tornar ainda mais procurada pelos consumidores em 2025, após a Lei Complementar 213 ter sido sancionada pela Presidência da República e publicada no Diário Oficial da União no último dia 16 de janeiro.
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De acordo com o texto aprovado pelo Congresso, a atuação das cooperativas de seguro e de operações de proteção patrimonial mutualista, como as associações de proteção veicular, agora estão regulamentadas e, portanto, com mais garantias aos consumidores.
Isso significa, na prática, que o principal receio de quem optava por esse tipo de cobertura veicular ao invés do seguro tradicional, não existirá mais. De acordo com a nova determinação, a partir de agora as associações que prestam esses serviços passam também a se sujeitar às exigências da Susep e à sua taxa de fiscalização.
Dessa forma, a garantia de indenização aos associados em caso de sinistro precisará ser dada pelas associações, que serão administradas por empresas distintas. São elas que ficarão responsáveis pelo recolhimento das contribuições e pelo eventual pagamento de indenizações após serem aprovadas previamente pela Susep.
Número de veículos segurados deve crescer 30%
A Superintendência de Seguros Privados acredita que a regulamentação das cooperativas que oferecem serviços de proteção veicular será benéfica para quem, hoje, não tem condições de contratar um seguro automotivo.
As previsões são otimistas e, de acordo com o que disse Carlos Queiroz, diretor do órgão, ao Estadão, o setor pode apresentar um crescimento de até 30% no número de veículos segurados no Brasil. Em números puros, isso representa um aumento de 5 a 8 milhões de carros na frota segurada.
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