Nissan celebra 25 anos no Brasil e confirma novo SUV compacto nacional
Por Lucas Parente |

A Nissan celebra em 2025 seus 25 anos de operação no Brasil, com o anúncio de uma nova fase de expansão, que fazer parte do investimento de R$ 2,8 bilhões anunciados anteriormente para modernização da fábrica em Resende (RJ) e para a produção de novos veículos — incluindo um SUV compacto de entrada, ainda sem nome oficial, que será fabricado no país.
O novo modelo chega em momento estratégico: o segmento de SUVs compactos no Brasil está cada vez mais aquecido, com concorrentes como o Fiat Pulse, o Renault Kardian e o Volkswagen Tera disputando posição. A Nissan aponta que o mercado nacional será palco da produção e exportação desse novo veículo.
O que sabemos sobre o novo SUV
A montadora já confirmou de que o novo SUV será produzido em Resende e deu pistas que ele será posicionado abaixo da nova geração do Nissan Kicks — ou seja, ocupará a faixa de entrada dos utilitários esportivos da marca no Brasil. Seu nome, até o momento, é Nissan Kait. Mas essa informação ainda não foi confirmada pela montadora.
Flagras recentes mostram que a Nissan está testando um veículo compacto camuflado com base no Kicks atual, o que indica aproveitamento de componentes já existentes para reduzir custos e acelerar o lançamento.
Segundo apurações, o novo SUV poderá ter versão com motor 1.0 turbo — ou pelo menos utilizará a mesma arquitetura base do Kicks Play para viabilizar produção nacional. O comprimento estimado seria semelhante ao do Renault Kardian (aproximadamente 4,12 m), o que confirma o foco em volume e competitividade no segmento.
Mercado e concorrência
O segmento de SUVs compactos no Brasil é um dos mais disputados atualmente e exige uma dose equilibrada de preço, conteúdo e motorização. A Nissan, com esse novo SUV de entrada, buscará se posicionar em faixa de preço mais acessível — estimativas apontam valores entre R$ 100 mil e R$ 150 mil — para disputar com o Pulse, Kardian e o Tera.
A estratégia de aproveitar a plataforma existente permite reduzir custos e tempo de desenvolvimento, o que é importante para entregar volume e atrair o público que busca o “primeiro SUV”.
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