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“Musk brasileiro” vira piada ao levar carro de isopor ao Salão do Automóvel

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Divulgação/Lecar
Divulgação/Lecar

A Lecar, fabricante de carros pertencente ao empresário Flávio Figueiredo Assis, que se autodenomina o “Elon Musk brasileiro”, montou um estande no Salão do Automóvel 2025 para provar que a ideia de se tornar uma gigante no mercado é séria. Quem passou por lá, porém, tem tratado a marca como uma grande piada.

A culpa, na verdade, é da própria Lecar, que não levou um carro funcional sequer para o estande, apenas os já conhecidos mock-ups do SUV coupé 459 e da picape Campo. Essa, além de tudo, contava com partes de isopor complementando a carroceria e fitas nos lugares dos faróis.

Isso explica algo que, de acordo com os colegas que acompanharam a entrevista coletiva do “Musk brasileiro”, foi omitido na conversa: o atraso em mais de um ano na construção da fábrica em Sooretama, no Espírito Santo, por conta de “exigências técnicas legais”.

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A Lecar voltou a mostrar, apenas em forma de maquete, como serão as instalações na cidade capixaba. O recurso visual, mas digital, também foi o meio escolhido para apresentar o Tático, SUV híbrido plug-in que, de acordo com a marca, será o terceiro carro do portfólio no mercado brasileiro.

Lecar erra ao apostar em fórmula ultrapassada

Outro ponto que gerou ainda mais críticas à apresentação da Lecar no Salão do Automóvel de SP foi a fórmula encontrada pela marca do “Musk brasileiro” para exaltar seus carros expostos no estande (que, na verdade, eram apenas maquetes).

Um time de mulheres jovens e atraentes, com roupas curtas e justas, permaneceu o tempo todo em volta do SUV coupé e da picape “fakes”. O expediente, claro, chamou a atenção do público, principalmente do masculino.

A prática, que em edições antigas do Salão do Automóvel era utilizada por praticamente todas as marcas, hoje caiu em desuso, mas, como a Lecar não tem efetivamente os carros funcionais para mostrar, parece ter ressuscitado a fórmula na esperança de receber elogios.

Os planos da marca, segundo o CEO, seguem ativos: inaugurar a fábrica em 2026 e ter 150 lojas no Brasil. A “compra programada”, na qual o cliente só receberá o carro após pagar ao menos 48 parcelas, também continua, mesmo sem local para construção dos modelos.

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Fonte: Autoesporte