Como a chegada do Chevrolet Sonic pode prejudicar o Onix?
Por Paulo Amaral |
Confirmado como novo SUV de entrada da Chevrolet no Brasil, o Sonic pode, indiretamente, prejudicar a produção de outro modelo da GM no país: o Onix, hatch que hoje é o carro mais vendido da marca por aqui.
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A explicação é simples e muito parecida com o que aconteceu na Volkswagen à época do lançamento do Tera no Brasil. Para adequar as linhas de produção à chegada do Sonic, será preciso interromper momentaneamente os trabalhos na fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul.
A planta de onde saem o Onix e o Onix Plus é o principal polo industrial da General Motors no Brasil. A direção dará layoff para cerca de 650 funcionários a partir do próximo dia 22 de dezembro e, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos da região, eles ficarão fora de ação por um período entre dois e cinco meses.
Os demais trabalhadores da planta (cerca de 1,3 mil) também ficarão parados até 16 de janeiro, já que a dispensa “colará” com as festas de fim de ano e as tradicionais férias coletivas, que se iniciam no dia 5 de janeiro.
Como será o Chevrolet Sonic?
O visual do Chevrolet Sonic deve seguir as tendências da nova linguagem de design da GM já adotada em modelos como a picape Montana e a versão renovada do Tracker. Assim, o modelo deve trazer faróis embutidos no pára-choques e luzes diurnas elevadas. Já a parte de trás do carro vai trazer barra de LED pontilhada.
Por dentro, o “SUV do Onix” deve ter alguns detalhes diferentes em relação à linha 2026 do hatch, mas a base deve ser mantida; portanto, dá para esperar uma central multimídia conectada com tela panorâmica e ar-condicionado digital nas versões mais equipadas, bem como assistências variadas ao condutor.
Aliás, o conjunto mecânico também deve ser como o do Onix, com motor 1.0 turboflex ou aspirado, dependendo da versão escolhida.
O câmbio manual vai seguir com seis marchas e o novo carro deve trazer uma atualização na correia dentada banhada a óleo, um dos problemas mais recorrentes de mecânica do hatch.
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