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CEO da Azul revela data para fusão com a Gol; saiba mais

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Divulgação/ Wikimedia Commons
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Uma nova e gigante empresa aérea está muito próxima de nascer no Brasil. John Rodgerson, CEO da Azul, revelou em entrevista ao Estadão/Broadcast que a fusão com a Gol tem grandes chances de ser concluída até o final de 2025, possivelmente perto do fim do ano.

O Memorando de Entendimento (MoU) foi assinado na quarta-feira (15) pela Azul e pela Abra (dona da Gol e da Avianca) e estabeleceu algumas diretrizes de como funcionará a futura companhia.

Segundo o executivo, ela será do tipo corporation, ou seja, sem um sócio majoritário. O conselho seria formado por três membros da Abra, três da Azul e três independentes. A nova companhia seguirá na Bolsa e será listada no Novo Mercado e na Bolsa de Nova York, mas as marcas, por “serem muito fortes”, devem seguir separadas.

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O maior impeditivo para a transação ser sacramentada é a Gol estar em processo de recuperação judicial nos Estados Unidos (Chapter 11), situação que a companhia pretende resolver, no máximo, até o mês de maio.

CADE precisa aprovar fusão entre Gol e Azul

Além de resolver o processo de recuperação judicial que corre nos Estados Unidos, há um outro ponto a ser resolvido antes de Azul e Gol concretizarem a fusão que criará a maior empresa aérea do Brasil.

Como a futura empresa passará a controlar cerca de 60% do mercado aéreo no país, a fusão precisa ser analisada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), que fará um estudo para determinar se a junção pode ou não ser caracterizada como monopólio — ponto que inviabilizaria o negócio.

Na visão do CEO da Azul, a nova empresa será um marco para o setor aéreo do Brasil e "qualquer governo deveria ter orgulho de uma empresa forte assim".

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Fonte: Estadão/Broadcast