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Carro elétrico ficará mais barato que o a combustão em 2025

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Divulgação/Stellantis
Divulgação/Stellantis

A principal dificuldade apontada por quem sonha em comprar seu primeiro carro elétrico dificilmente diz respeito à autonomia ou à escassez de pontos de recarga. Para a grande maioria das pessoas, o grande impeditivo ainda é o preço. E não apenas no Brasil.

Em junho de 2024, o custo médio para comprar um carro elétrico nos Estados Unidos foi de US$ 56,3 mil, enquanto o de um modelo a combustão girou em torno de US$ 48,6 mil — diferença de quase US$ 8 mil. Essa discrepância, porém, já foi maior e a tendência é que diminua bastante de 2025 em diante.

A Kelly Blue Book, empresa especialista em analisar o mercado para compilar preços de carros novos e usados nos Estados Unidos, divulgou um estudo enumerando motivos pelos quais, em um futuro próximo, o carro elétrico estará mais barato que um similar a combustão.

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O principal deles está ligado ao custo das células da bateria. De acordo com o relatório, para que os veículos elétricos atinjam a paridade de preços, os conjuntos de baterias precisam atingir US$ 100/kWh, sem contabilizar os subsídios. Isso corresponde a um preço de célula de cerca de US$ 80/kWh. Atualmente, os preços estão em US$ 98,20/kWh, valor 33% menor que o praticado em março.

Preço do lítio e “gigacasting” são chave

A redução no custo das baterias passa pela queda nos preços de um dos principais componentes utilizados em sua fabricação: o lítio. Segundo o analista de mercado Evan Hartley, “essa redução permitirá às montadoras venderem seus carros elétricos produzidos em massa com preços comparáveis aos ICE [a combustão]”.

Além do lítio mais barato, a análise da Kelly Blue Book apontou uma outra chave para que os carros elétricos possam, a partir de 2025, se equiparem aos a combustão em valor de mercado: uma técnica chamada gigacasting.

Adotada pela Tesla e, mais recentemente, pela Toyota, ela consiste em utilizar peças maiores na fabricação dos carros. Isso implica em uma redução no número total de peças e, consequentemente, em um processo mais barato. Segundo a KBB, um carro pode custar até 20% menos se adotar a gigacasting.