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Bugatti Brouillard é supercarro único com motor W16 e homenagem a cavalo

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Bugatti/Divulgação
Bugatti/Divulgação

Há cerca de um mês, a Bugatti apresentou o Brouillard, um dos projetos mais exclusivos de sua história.

O modelo inaugura a nova divisão Solitaire, criada para desenvolver veículos ainda mais únicos, feitos sob medida para clientes selecionados da marca. 

Encomendado pelo empresário holandês Michel Perridon, dono da maior coleção privada de Bugattis no mundo, o Brouillard presta homenagem direta a Ettore Bugatti, fundador da fabricante, inspirado em seu cavalo de estimação favorito.

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W16 lendário

Como peça da divisão Solitaire, o Bugatti Brouillard não poderia dispensar o icônico motor 8.0 W16 quadriturbo. Esse propulsor estreou no Veyron, em 2005, e vem sendo continuamente aprimorado desde então.

O W16 entrega 1.599 cv e mais de 160 kgfm de torque — o mesmo conjunto que consagrou o Chiron como um dos carros de produção mais rápidos do mundo. Os números de desempenho do Brouillard ainda não foram divulgados, mas, para referência, o Chiron acelera de 0 a 100 km/h em menos de 2,4 segundos e pode chegar a quase 500 km/h.

Design excêntrico, típico da Bugatti

O Brouillard mantém as linhas marcantes que caracterizam a marca. Construído majoritariamente em alumínio e fibra de carbono, exibe na dianteira o tradicional “nariz” afunilado, grade central arredondada e grandes tomadas de ar. O capô traz vincos pronunciados, enquanto os faróis, em formato de “L” deitado, têm quatro barras de LED.

A lateral evidencia sua origem roadster, herdada do Mistral, com teto de vidro e carroceria fluida. Na traseira, lanternas futuristas formam um desenho inédito, acompanhadas pelo nome Bugatti iluminado e quatro saídas de escape.

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Por dentro, o luxo é levado ao extremo: superfícies em verde contrastam com fibra de carbono, enquanto o painel mantém comandos físicos e instrumentos analógicos, dispensando telas digitais.

Homenagens ao cavalo que dá nome ao modelo aparecem nos painéis das portas e até na alavanca de câmbio, que guarda sob uma redoma acrílica a imagem de Brouillardo animal, não o carro.

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Com o Brouillard, a divisão Solitaire sinaliza uma nova fase da Bugatti, prometendo mais criações artesanais e exclusivas nos próximos anos — verdadeiras obras de arte sobre rodas. O programa também define uma produção máxima de duas unidades por modelo, tornando-os ainda mais únicos.

Não há divulgação sobre o preço do novo Bugatti Brouillard, mas as estimativas indicam que o empresário holandês teve que desembolsar cerca de R$ 170 milhões para o desenvolvimento do carro. 

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