"Família" de avião que caiu em SP tem histórico de acidentes recentes
Por Paulo Amaral |

O avião que caiu em São Paulo na manhã desta sexta-feira (7), na região da Barra Funda, e deixou ao menos duas pessoas mortas, além de feridos que passavam em solo pelo local, faz parte de uma linha que protagonizou outras tragédias recentes.
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Fabricada pela Beechcraft, empresa com sede nos Estados Unidos, a “família” Beechcraft King Air ficou quase seis décadas na linha de produção da empresa — entre 1964 e 2021 —, ano no qual ficou famosa por uma tragédia que comoveu o Brasil.
No dia 5 de novembro daquele ano, um avião bimotor, similar ao do acidente na Avenida Marquês de São Vicente desta sexta, caiu na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais, e provocou a morte da cantora sertaneja Marília Mendonça e de mais quatro pessoas.
Na ocasião, a aeronave Beech Aircraft, operada pela PEC Táxi Aéreo, bateu em um cabo de uma torre de distribuição de energia e acabou caindo. As investigações acusaram erro humano e descartaram falhas mecânicas no avião da cantora.
Empresário morreu em queda do King Air C90 GTi
Outro acidente com o avião da “família” Beechcraft King Air aconteceu mais recentemente, em agosto de 2024, no Mato Grosso, região Centro-Oeste do Brasil. A aeronave modelo C90 GTi, prefixo PS-AAS, caiu na zona rural de Apiacás.
A explosão matou o empresário Arni Alberto Spiering, de 70 anos, e seus dois netos, além do piloto, Helder de Souza, e do gerente-comercial que trabalhava com Amir, Ademar de Oliveira de Júnior
Os bimotores da Beechcraft King Air, segundo a fabricante, têm capacidade para operar nos mais diversos tipos de aeródromos, tanto pavimentados quanto com solo de terra, cascalho, grama ou gelo visual.
A faixa de preço desse tipo de aeronave gira entre R$ 10 milhões e R$ 35 milhões. As causas do mais recente incidente com o King Air ainda estão sendo investigadas, e uma falha técnica não está descartada.
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