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O profissional do futuro

Por| 14 de Junho de 2017 às 13h13

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O profissional do futuro
O profissional do futuro

* Por Samir Iásbeck

Encontramo-nos na segunda metade da segunda década do segundo milênio na história registrada. Isso equivale a uma enorme quantidade de segundos. E como o tempo voa. Mas também estamos experimentando muitas novidades. A revolução digital mudou tudo. Como vivemos, nos comunicamos e interagimos com os nossos arredores e uns com os outros. Como nos divertimos, como pensamos, como aprendemos e, acima de tudo, como trabalhamos. Mudanças radicais, cujo tamanho e impacto provavelmente não foram testemunhados desde a Revolução Industrial.

Para as empresas e organizações de todos os setores, este é um momento de oportunidades sem precedentes, e como sabemos, quando experimentamos a mudança, há uma necessidade explícita de novas aprendizagens. Para este fim, os fornecedores de Aprendizagem e Desenvolvimento fornecem tal aprendizado da melhor maneira possível - abraçando o poder e o valor da tecnologia. Além disso, esses fornecedores sabem muito bem que a tecnologia traz mais do que apenas soluções e respostas a perguntas que as empresas já têm, mas também a problemas ainda não previstos. Tecnologia, claramente, é a resposta.

Mas quais questões estamos abordando? O que mudou? Bem, a fim de compreender plenamente o poder da tecnologia na aprendizagem, precisamos estar conscientes de como funcionam os nossos processos cognitivos. Também devemos avaliar as diferenças que experimentamos durante esta revolução que pode nos ajudar a aprender e nos desenvolver.

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Então, o que mudou na forma como trabalhamos?

Uma pesquisa recente realizada por uma gigante de hardware, a Dell, revela que o local de trabalho em si está sendo redefinido. À medida que dependemos cada vez mais de novas tecnologias, tornamo-nos mais transitórios e fluidos em nossa abordagem de como trabalhamos e, principalmente, para onde trabalhamos. O modo tradicional de trabalho baseado em mesa ainda existe, com 43% das pessoas gastando mais da metade do seu tempo de trabalho em sua mesa. O tamanho deste grupo, sem dúvidas, diminuirá nos próximos anos. Atualmente, pouco mais de metade desses funcionários baseados em desktops usam um PC de mesa e smartphone para seu trabalho.

O local de trabalho ocupa agora menos espaço físico do que uma década atrás, como resultado da nossa crescente dependência da tecnologia e da remodelação da nossa vida profissional. 19% dos trabalhadores gastam mais da metade do seu tempo de trabalho longe de uma mesa, viajando para reuniões e estão confortáveis ​​com o trabalho 'on-the-go' por meio de tablets, smartphones, laptops, dispositivos vestíveis (wearables) e dispositivos de realidade aumentada ou virtual. Isso mostra que o local de trabalho não é mais uma entidade estática, mas se tornou uma estrutura móvel, transitória e global que precisa reagir às mudanças que experimenta.

Praticamente, 1 em cada 5 profissionais já trabalha fora do escritório por mais de metade do seu tempo de trabalho, viajando e participando de reuniões. Este grupo é cada vez mais dependente de dispositivos móveis e gadgets para trabalhar. Com grande parte do seu trabalho a ser realizado remotamente, a necessidade de que a tecnologia seja rápida, responsiva e tenha melhor conectividade é evidente. Acesso é tudo para este grupo de profissionais. Um grupo que inevitavelmente será muito maior no futuro.

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Trabalhadores remotos que trabalham 30h ou mais por semana fora dos edifícios da empresa ou do campus, são inteiramente dependentes de laptops / notebooks e outros dispositivos para realizar o seu trabalho. Muitas pessoas acreditam que trabalhar remotamente aumenta sua produtividade. Eles são capazes de gerir melhor o seu tempo sem distração e conseguem ajustar o seu trabalho em torno de outras demandas. Gerentes sênior são capazes de administrar e avaliar esta produtividade e comunicar quaisquer ideias ou desenvolvimentos, isso ajuda o trabalhador remoto a desenvolver suas habilidades.

Então, sabemos que o mundo do trabalho está mudando, e todos nós devemos nos preparar para essas mudanças e mergulhar plenamente nos desenvolvimentos. Mas como isso afeta o treinamento? Como manter os funcionários totalmente a bordo e atualizados com novas ideias e estruturas dentro da empresa ou organização? Como incentivamos o envolvimento e a motivação se os funcionários não estiverem todos em um só lugar central?

Plataformas de aprendizagem digital, tais como as que utilizam smartphones, oferecem respostas para todas essas perguntas e muito mais. Ao confiar em uma combinação de cinco fatores importantes, 1 - funcionar na sua plenitude em um dispositivo móvel, 2 - a metodologia de Espaço e Repetição, 3 - o Microlearning, 4 - a Gamificação e, 5 - os Relatórios Personalizados, o mobile learning se torna uma ferramenta poderosa e bem afinada para Aprendizagem e Desenvolvimento. Com isso, o m-learning gera maior desempenho, melhor aproveitamento do tempo, economia nos custos e aumento da produtividade dos trabalhadores do futuro, estejam eles trabalhando em casa, na rua, em viagem ou até mesmo no escritório.

O melhor amigo para o desenvolvimento profissional do trabalhador do futuro já é, no presente, o seu smartphone. E será cada vez mais. E se sua empresa ainda não acordou para isso, é melhor se apressar.

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* Samir Iásbeck é CEO e Fundador do Qranio, plataforma mobile de aprendizagem que usa a gamificação para recompensar os usuários e estimulá-los a se envolver com conteúdos educacionais em todos os momentos.