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Preços, fretes e cashback: Google mostra tendências para Black Friday 2020

Por| 06 de Outubro de 2020 às 12h15

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Em um evento online chamado "Temporada Black Friday", que começou nesta terça-feira, o Google apresentou as principais tendências para a temporada de compras de 2020, cujo início será marcado a partir da Black Friday, no final de novembro.

De acordo com a Big Tech, ao longo dos últimos anos, com o crescimento do faturamento, a chegada de novos players e expansão de categorias, ficou mais complexo para os varejistas e marcas se diferenciarem na Black Friday. Se no passado oferecer bons descontos era suficiente, hoje é o mínimo esperado pelo consumidor.

Segundo dados do Google, o preço ainda é o principal critério para os brasileiros no momento de decisão de uma compra, e a pandemia aumentou ainda mais o interesse por promoções. A partir de abril, as buscas relacionadas ao tema subiram de forma exponencial e cresceram 38% entre abril e julho de 2020 vs mesmo período no ano passado, enquanto entre janeiro e março, as buscas por promoções estavam 28% menores que no primeiro trimestre de 2019.

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Porém, para o consumidor, o conceito de preço é mais amplo e envolve possíveis descontos por meio de cupons ou de cashback. O volume de buscas por cupom é 35x maior que por cashback, mas o interesse por termos relacionados a cashback cresce em um ritmo mais acelerado (74% ano a ano) que o por cupom (+30% ano a ano).

Frete também...e muito!

Assim como em edições anteriores da Black Friday, o frete continua como um diferencial de peso para os consumidores. Durante a pandemia, com a migração das compras do mundo físico para o online, houve um aumento expressivo do interesse por "frete grátis" nas buscas do Google. Em julho deste ano, o tema já era 118% maior do que no mês da Black Friday de 2019.

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O termo "Frete Expresso" também ganhou relevância no período e terá um papel importante na temporada, principalmente no Natal, por conta das compras de última hora. As preocupações do consumidor com tempo e custo de entrega dão maior protagonismo para soluções omnichannel, como a modalidade "clique & retire", quando o produto é adquirido de forma online, mas retirado nas lojas.

De acordo com dados apresentados no primeiro dia do evento, a pandemia fez com que boa parte dos brasileiros atravessassem a fronteira que os separava dos canais de compra digitais. O Ebit reportou 7,3 milhões de novos e-shoppers no primeiro semestre de 2020, um crescimento de 38% em relação ao mesmo período do ano passado. Outra pesquisa encomendada pelo Google e realizada pela Ipsos aponta que 57% dos brasileiros dizem comprar mais online agora do que antes da pandemia.

Consumidores mais "veteranos" em compras online

O momento atual, marcado pela pandemia, também elevou o patamar de conhecimento dos já adeptos ao e-commerce. Esse consumidor aumentou a frequência das compras e tem maior abertura a experimentar tanto novas categorias, quanto novas marcas e varejistas. O levantamento do Google/Ipsos mostrou, ainda, que 80% dos consumidores dizem que sua forma de comprar ainda está alterada devido à pandemia.

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“Uma nova relação com o digital, somada às mudanças de comportamento e o cenário atual, fizeram do consumidor mais consciente de suas prioridades e mais planejado. Para ele, a Black Friday de 2020 será menos sobre comprar somente o que está com um super-desconto e mais sobre fazer bons negócios”, diz Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o Varejo do Google Brasil. “Já para as marcas e varejistas, a data não é um momento apenas para queima de estoque, mas uma oportunidade de lançarem produtos, serviços, formas de se diferenciarem e conquistarem novos clientes”, completa.


Black Friday 12 meses por ano

Em um contexto de lojas físicas fechadas e isolamento social, o e-commerce registrou a sua maior alta histórica em 2020, com picos de crescimento nas datas sazonais, como Dia das Mães e dos Namorados. O mesmo se reflete nas buscas no Google. Em 2019, a semana da Black Friday foi o pico de buscas no Google para 72% das macro categorias do varejo. Neste ano, entre os dias 26 de agosto e 22 de setembro, 19 das 29 categorias analisadas pelo Google já registraram um volume de buscas que supera a Black Friday de 2019. Esse crescimento se divide em três tendências:

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  • Outros produtos tradicionais da temporada de compras, como TV e Vídeo, Telefonia e Eletrodomésticos, estão num patamar de buscas muito acima do registrado antes da pandemia, ainda que abaixo do pico da Black Friday de 2019;
  • Categorias como Móveis e Decoração, que anualmente registrava o pico histórico de buscas no Google durante a Black Friday, se encontram num patamar acima - 22% e 51% respectivamente - do registrado na última edição do evento;
  • Alimentos e Bebidas, que não registravam picos durante a Black Friday, estão hoje num novo patamar de buscas, 40% e 23% respectivamente acima da Black Friday de 2019.

E você, caro leitor? O que vai levar em conta na Black Friday para decidir uma compra? Deixe sua opinião na página aqui embaixo, nos comentários.