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Black Friday: Confira os melhores horários para aproveitar as ofertas

Por| Editado por Claudio Yuge | 24 de Novembro de 2021 às 12h20

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Pexels/Karolina Grabowska
Pexels/Karolina Grabowska

Sabia que diferentes produtos podem ter horários de compra melhores na Black Friday? Um estudo do Promobit, especializado em promoções e descontos, aponta já na quinta-feira (25) a partir das 18h será possível encontrar muitas promoções.

Segundo a pesquisa, no início da madrugada de sexta-feira (26) já vai ser possível encontrar ofertas, mas elas devem representar menos de 1/3 das promoções prometidas. A conclusão veio depois que o Promobit avaliou os horários em que houve mais ofertas “de verdade” nas três últimas edições da Black Friday no país.

A base de dados usada no levantamento vem de 1,9 milhão de usuários da plataforma, ferramentas de comparação de preços e anúncios oficiais de promoções. “Antecipar as ofertas é uma estratégia usada pelas varejistas para trabalhar a marca, reativar a base e fugir da concorrência pesada”, diz Fabio Carneiro, CEO do Promobit.

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Ele ressalta que as antecipações de ofertas não devem ficar restritas à véspera da Black Friday. “Vale comparar se na Black Friday as promoções anunciadas durante o mês melhoraram”, afirma.

Carneiro lembra que a Black Friday deve se estender de quinta a segunda-feira (29), já que é comum aparecerem promoções no fim de semana e tudo terminar apenas com o encerramento da Cyber Monday. Oficializada nos EUA em 2005, a data é uma estratégia para vender eletrônicos e itens que não foram vendidos na Black Friday.

A distribuição das ofertas deve depender dos resultados das vendas entre as 18h de quinta até a 1h de sexta-feira. Segundo Carneiro, as estratégias das empresas são atualizadas em tempo real para não deixar as maiores e as melhores promoções sem comprador.

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É preciso lembrar, ainda, que os melhores descontos acabam muito rápido. “Se souber que, geralmente, as promoções acontecem com maior incidência em determinadas faixas de horário, o consumidor pode ser mais estratégico”, diz Carneiro.

Horário “quente”

No segmento de moda, por exemplo, os consumidores podem até ir dormir mais cedo. No segmento feminino, haverá muitas oportunidades de ofertas às 21h de quinta, como novos anúncios às 21h de sexta. Já os itens masculinos, em 2019, tiveram picos de ofertas às 21h de quinta e à meia-noite. Neste ano, por via das dúvidas, “vale entrar [nos sites] pela manhã e voltar às 21h”.

Compras de smartphones devem ser mais bem-sucedidas entre 23h de quinta e 2h de sexta. Entre os itens de informática (como desktops, notebooks e periféricos), os picos vão variar entre as 19h de quinta e as 2h de sexta.
Quem procura TV, fones de ouvido e caixas de som terá mais chance de encontrar promoções na virada de quinta para sexta. “Recomendamos, entretanto, já entrar às 22h de quinta”, diz o Promobit.

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Para eletrodomésticos, as ofertas costumam ser muito distribuídas entre quinta e sexta-feiras. Em anos anteriores, houve picos à meia-noite, mas Carneiro destaca que “esse pode ou não ser o melhor horário” neste ano. Na pesquisa, a categoria de games foi considerada a mais “imprevisível”: pode ou não ter picos à meia-noite, bem como concentrar as promoções na quinta ou na sexta.

Categoria de produtosHorários com mais descontos (25)Horários com mais desconto (26)Horários com mais desconto (27)
Moda e calçados femininosentre 21h e 22hàs 9h e entre 21h e 22hàs 7h e às 22h
Moda e calçados masculinosentre 21h e 22hentre 21h e 22hentre 21h e 23h
Smartphones, tablets e telefonesa partir das 23hàs 13h e entre 22h e 23hà 1h, às 15h e às 22h
Informática a partir das 23hentre 19h e 21hentre 0h e 2h, e 9h e 11h
Eletrônicos, áudio e vídeoa partir das 23hàs 10h e entre 20h e 23hà 0h
Eletrodomésticosvariávelàs 12h e entre 20h e 23hà 0h e às 14h
Gamesvariávelàs 14h e às 21h

às 14h

De forma geral, a Black Friday deve depender de estratégia e atenção. Para Carneiro, a escassez de produtos para fabricar determinados itens, o dólar elevado e a inflação farão os preços não serem muito melhores que no início do ano. “Vale pesquisar a variação de preço nos últimos três meses para não se frustrar”, recomenda.