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Mulher russa é acidentalmente embalsamada viva durante cirurgia de rotina

Por| 12 de Abril de 2018 às 19h00

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Mulher russa é acidentalmente embalsamada viva durante cirurgia de rotina
Mulher russa é acidentalmente embalsamada viva durante cirurgia de rotina

No início de abril, Ekaterina Fedyaeva, uma russa de 28 anos de idade, passou por uma cirurgia em um hospital de Ulyanovsk, no oeste da Rússia, para retirada de cistos ovarianos. O que deveria ser um procedimento de pequeno risco e simples acabou se transformando em um pesadelo chocante e fatal.

Durante o procedimento cirúrgico, que envolvia a administração de solução salina nos órgãos internos, a equipe de cirurgiões se confundiu e trocou a substância por formalina, uma solução que possui doses concentradas de formaldeído, utilizada para o embalsamento e conservação de cadáveres. Após a percepção do erro médico, a equipe cirúrgica tentou fazer uma lavagem nos órgãos internos de Ekaterina, mas já era muito tarde para salvá-la. Ela foi embalsamada viva.

A sogra de Ekaterina, Valentina Fedyaeva, em entrevista, contou sobre os momentos após a cirurgia, quando a paciente percebeu que estava morrendo e comunicou isso a sua mãe. Logo após, seus órgãos começaram a falhar e ela precisou ser conectada a aparelhos para se manter viva. Ela viveu por cerca de 14 horas com a formalina no corpo, antes de falecer.

Rashid Abdullov, Ministro da Saúde, Família e Bem-Estar Social da região de Ulyanovsk, comentou o caso que, segundo as palvras usadas por ele, é "uma terrível tragédia": "Minhas profundas condolências para a família e parentes de Ekaterina Fedyaeva. Essa é uma terrível tragédia. Nós vamos prover todos os cuidados necessários para a família. Os culpados pela tragédia já foram responsabilizados e as agências investigadoras continuam a trabalhar". O Tweet pode ser visto na reprodução abaixo, em russo:

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A Agência Médico-Biológica Federal da Rússia confirmou que Ekaterina foi transferida já em estado crítico para o hospital BurnazyanFederal Medical, em Moscou, onde ela veio a óbito.

Fonte: The Verge, The Washington Post