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BGS 2019 | Dragon Ball Z: Kakarot é o game da série pelo qual o fã sempre pediu

Por| 18 de Outubro de 2019 às 15h24

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Wagner Wakka/Canaltech
Wagner Wakka/Canaltech

Um dos destaques do estande da Microsoft na Brasil Game Show foi Dragon Ball Z: Kakarot, novo jogo da Bandai Namco sobre o universo de Goku e seus amigos. O game estava jogável na feira e, claro, o Canaltech colocou as mãos na demo para testá-la.

A versão disponível no evento coloca o jogador no começo da Saga Z. É possível andar livremente com Goku em cima da nuvem voadora, coletando itens que ajudam a melhorar atributos.

Neste momento, o jogador também pode descer da nuvem, seguir a pé e voar com o próprio Ki pelo ambiente, de forma bastante livre e com controles fáceis. A parte legal aqui foi encontrar personagens até mesmo da primeira saga do mangá, como NPCs para interagir.

Kakarot conta com dois modos de controle, um para quando se está andando pelo mapa e outro para lutas. Na caminhada livre, Goku corre e pula como um personagem de jogos em mundo aberto no melhor estilo GTA.

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Já no momento de pancadaria, o game permite que você trave a mira e os comandos são mais parecidos com o que rola em Dragon Ball Xenoverse. Contudo, os movimentos aqui são bem mais fluidos. É preciso medir a quantidade de Ki para basicamente todos os golpes, como esquiva rápida, poderes com a mão e até o famoso kamehameha. Existe um botão para recuperar a energia, mas que expõe a defesa.

Algumas singularidades deste game são: primeiro, o quão a luta é pouco interrompida. Em outras versões de jogos de Dragon Ball, é comum que o game entre em uma ceninha especial quando se solta um golpe especial de Goku. Neste, isso não acontece. Mesmo os poderes mais fortes são rápidos e não tomam tempo de jogo, dando um ritmo bem mais interessante para as batalhas.

Outro ponto é que, até no mundo aberto, é possível que um inimigo qualquer inicie uma batalha com você. O tempo entre sair do modo de caminhada para o de combate é quase imperceptível, mostrando novamente uma excelente fluidez.

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Os golpes especiais também são bastante fáceis de se fazer. Entretanto, como não há uma cena toda dramática para isso, também não é garantia que seu poder vai acertar o inimigo, criando uma estratégia interessante de quando é o melhor momento para disparar os poderes.

Ainda se tratando os golpes icônicos, em Kakarot, executar um kamehameha é bastante simples. Basta segurar o gatilho direito e apertar um dos quatro botões principais e algum poder mais forte vai acontecer. No caso do kamehameha, é a combinação do gatilho com o B do controle do Xbox One.

De forma bastante próxima a Xenoverse, cada botão executa um movimento simples, seja o teletransporte, soltar um poder fraco, dar um golpe mais forte ou se defender.

Batalhas especiais

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Dentro deste mundo aberto, há uma série de objetivos que você pode executar. Um dos botões ativa o visor que mostra de onde está vindo uma quantidade alta de Ki. É ali que você vai encontrar os inimigos mais fortes. O visor mostra também uns rastros de Ki que podem indicar os objetivos principais e secundários.

A batalha principal da demo era contra Raditz, o primeiro saiyajin a aparecer na Terra para uma luta feroz e derradeira com Goku e Piccolo. Aliás, existe uma mecânica bastante interessante de suporte nesta luta.

Enquanto você está combatendo com Goku diretamente, é possível usar o direcional D-Pad para pedir que Piccolo execute alguns golpes e ajude na batalha. Esta é outra camada bem interessante adicionada em Kakarot.

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A luta contra Raditz é bem interessante, funcionando em um esquema de chefão por fases. Ou seja, quando você elimina uma certa parte da barra de vida dele e entra uma cena em que Goku e Piccolo começam a negociar estratégias para vencer o saiyajin.

Infelizmente, nosso tempo com Dragon Ball Z: Kakarot acabou antes do fim da batalha, mas foi suficiente para entender as mecânicas do game. Ao que tudo indica, este será aquele título com todas as propostas sempre pedidas pelos fãs, que mistura uma batalha gostosa com uma aventura pelo rico mundo criado por Akira Toriyama.

Por outro lado, este é um jogo que renuncia a uma batalha complexa e cheia de detalhes, como acontece em Dragon Ball FighterZ. Isso não é essencialmente um problema, já que o foco do game não é somente a porrada, mas explorar um divertido mundo usando as batalhas como ferramentas de enredo. Ou seja, não vá para Kakarot esperando uma super porradaria, mas um esquema de batalhas bem interessante, com certos níveis de profundidade.

No fim, é um balanço bem gostoso entre mundo aberto e momento de enfrentar inimigos, sem que isso fique cansativo. A Bandai Namco também já confirmou que o game vai pelo menos até a Saga Boo. Ou seja, podemos esperar enfrentamentos contra Vegeta, Freeza, Cell e o próprio Boo.

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Dragon Ball Z: Kakarot está agendado para chegar ao mercado em 17 de janeiro de 2020. O jogo será lançado para PlayStation 4, Xbox One e PC, no Steam.