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Aeroporto de Congonhas inicia testes de embarque por reconhecimento facial

Por| Editado por Jones Oliveira | 22 de Novembro de 2021 às 17h25

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Divulgação/twenty20photos/Envato
Divulgação/twenty20photos/Envato

O Aeroporto de Congonhas, terminal aeroviário mais movimentado do Brasil, iniciou testes de embarque de tripulantes (pilotos e comissários de voo) por meio de reconhecimento facial. Essa iniciativa faz parte do programa Embarque +Seguro, que visa digitalizar o acesso aos aeroportos brasileiros e tornar tudo mais rápido e seguro. Se bem-sucedido, o recurso, que já foi avaliado com passageiros, deve ser implementado em definitivo em 2022.

Inicialmente, estão sendo realizados testes com tripulantes das empresas aéreas Azul, Gol e LATAM com base em Congonhas. A fase de testes terá duração de 15 dias, com a possibilidade de ser estendida para o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro.

A tecnologia das estações de identificação facial foi desenvolvida pelas empresas Digicon e Idemia, em parceria com o Ministério da Infraestrutura (Minfra).

Segundo a Infraero, o projeto para tripulantes foi viabilizado graças à implementação da CHT Digital (documento de identificação de tripulantes), ação desenvolvida pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). As informações desse documento serão consultadas na base de dados do Governo Federal, graças a um sistema conectado desenvolvido pelo Serpro (empresa de tecnologia do Governo) para o programa Embarque +Seguro, do Minfra.

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"Essa ação visa facilitar e simplificar a vida de cada usuário do transporte aéreo, sejam eles passageiros ou tripulantes. Contribui, também, para aumentar o nível de segurança nos aeroportos e a confiabilidade na identificação, ao permitir a interação com o reconhecimento facial do CHT Digital de tripulantes, que é uma entrega do Voo Simples, nosso programa voltado para modernização e desburocratização da aviação brasileira", disse Juliano Noman, diretor-presidente da ANAC, em comunicado.

Como funciona?

No momento do controle de acesso à Área Restrita de Segurança (ARS), um equipamento de leitura biométrica coleta a leitura facial do tripulante e valida os parâmetros biométricos junto à base de dados da CHT Digital, confirmando se o indivíduo é tripulante da aviação civil e a validade do documento. Em caso de identificação biométrica positiva, o tripulante terá o acesso liberado à ARS do aeroporto sem a necessidade de apresentação de documentos.

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Se a identificação falhar, o tripulante ainda poderá contar com a confirmação convencional por um agente aeroportuário. Além disso, as checagens de segurança seguem sendo feitas normalmente, mesmo com o acesso biométrico.

O Embarque +Seguro foi idealizado pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra) em parceria com a Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.

Fonte: Infraero, AeroMagazine