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YouTube veicula anúncios com vídeos obscenos e incomoda usuários

Por| 02 de Julho de 2024 às 14h32

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Eyestetix Studio/Unsplash
Eyestetix Studio/Unsplash
Tudo sobre YouTube

Usuários no Reddit reclamaram de anúncios pagos no YouTube com vídeos considerados impróprios para lugares públicos (ou NSFW, da sigla “Not Safe For Work”). Num dos relatos, publicado no último domingo (30), a plataforma mostrou um vídeo de um jogo com teor pornográfico que apenas cortava os trechos com partes obscenas, provavelmente como uma forma de burlar os sistemas de moderação da rede.

O perfil que publicou o relato, chamado Academic_Yak2513, disse que bloqueou e denunciou o anúncio no Shorts, a plataforma de vídeos curtos do YouTube, mas recebeu outro conteúdo de teor similar pouco tempo depois.

Outros comentários apontaram que o vídeo original foi extraído de um jogo, mas a conta que veiculou o material patrocinado não pertence aos desenvolvedores originais.

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Uma situação parecida ocorreu em dezembro do ano passado: na ocasião, o site Android Authority apontou diversos anúncios com material pornográfico na plataforma.

Os vídeos foram removidos e a empresa alegou que o material foi publicado por “atores mal-intencionados” que burlaram os sistemas de detecção e publicaram conteúdos que violaram as diretrizes da comunidade.

Publicar qualquer conteúdo explícito que visa a satisfação sexual viola as diretrizes da comunidade do YouTube, aplicada a vídeos orgânicos e anúncios pagos. A empresa reforça que a política de nudez e conteúdo sexual vale para conteúdos reais, encenados, ilustrados ou animados, o que inclui games e músicas.

Procurado pelo Canaltech, o YouTube informou que possui "políticas rígidas" para delimitar como pessoas e empresas podem anunciar nas plataformas do Google Ads. "Quando identificamos uma violação às nossas políticas, agimos imediatamente suspendendo o anúncio e, até mesmo, bloqueando a conta do anunciante. No total, apenas em 2023, nós bloqueamos ou removemos, globalmente, 5,5 bilhões de anúncios e 12,7 milhões de contas de anunciantes por violações às nossas políticas", informa a empresa.

Problemas com anúncios

Além dos conteúdos obscenos, golpistas começaram a usar o YouTube para publicar anúncios falsos com o objetivo de aplicar golpes.

Os vídeos usam deepfakes de pessoas famosas, promovem celulares a preços muito abaixo da média do mercado e ainda criam versões clonadas de páginas de marcas do varejo — quem clica nos links destacados podem estar expostos a tentativas de phishing, roubo de dados e fraude financeira. 

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Atualização (03/07): a matéria foi atualizada para incluir o posicionamento do YouTube.