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Telegram confirma estar sofrendo ataque de negação de serviço

Por| 12 de Junho de 2019 às 11h10

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Telegram confirma estar sofrendo ataque de negação de serviço
Telegram confirma estar sofrendo ataque de negação de serviço
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O Telegram informou nesta quarta-feira (12), por meio de seu perfil oficial no Twitter, que o aplicativo de mensagens vem sendo vítima de ataques de negação de serviço (DDoS), alertando que alguns usuários dos três continentes americanos podem estar passando por dificuldades de conexão.

O app não levantou suspeitas específicas do(s) culpado(s), mas dedicou uma série de tuítes para explicar o que é um ataque DDoS, usando analogias bem simples de se entender:

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“Estamos passando por um poderoso ataque DDoS, usuários do Telegram nas Américas e de alguns outros países podem estar enfrentando problemas de conexão. Um ataque DDoS refere-se a um 'ataque distribuído de negação de serviço': seus servidores recebem ‘GAZILHÕES’ (sic) de pedidos falsos, que acabam paralisando o processamento de pedidos legítimos de conexão. Pense que um exército de monstrinhos furaram a fila no McDonald’s à sua frente – e cada um deles está pedindo um Whopper. O atendente está ocupado, dizendo aos monstrinhos do Whopper que eles estão na lanchonete errada – mas tem tantos deles que o atendente sequer consegue te ver para tentar registrar o seu pedido”.
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O app segue explicando o funcionamento de um DDoS, o uso de botnets e ressaltando que “os monstrinhos só estão lá para encher a casa, mas não podem lhe roubar o seu Big Mac. Seus dados estão a salvo”.

Telegram na mídia brasileira

O Telegram tem tomado o noticiário nacional após veiculação do site The Intercept, que vazou dados e conversas do então juiz e hoje Ministro da Justiça Sérgio Moro com Deltan Dallagnol, promotor do caso que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão. Pela reportagem do site, a ação de Moro e Dallagnol teria sido feita em violação da lei brasileira, que rege que juízes e promotores não podem compartilhar orientações sobre casos em trânsito.

Os vazamentos vieram, segundo o Planalto, de uma “invasão hacker”, e as conversas teriam sido feitas pelo Telegram. Recentemente, o Telegram disse que não houve qualquer invasão aos seus sistemas, mas ressaltou que isso não significa que os smartphones usados nas conversas não tenham sido invadidos em si.

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Fonte: Telegram; The Intercept