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Pavel Durov é solto e vai comparecer a tribunal na França, diz site

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Divulgação/TechCrunch
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O CEO do Telegram, Pavel Durov, foi liberado da custódia nesta quarta-feira (28) e será levado a um tribunal na França para ser interrogado, diz o canal CNN. Durov foi preso no último sábado (24) após desembarcar em território francês e teve a detenção prorrogada por mais 96 horas desde então, com o prazo encerrando hoje. 

A promotoria de Paris, capital da França, informou que Durov passará por “interrogatório inicial e possível indiciamento” na corte, como forma de seguir com as investigações. O CEO nascido na Rússia é acusado de 12 infrações diferentes, incluindo a cumplicidade com ações ilícitas que ocorrem dentro do app, como tráfico de drogas, e a falta de cooperação com as autoridades. 

A CNN ainda revelou que Durov foi transferido durante o período da tarde em Paris, saindo de um escritório antifraude num veículo que parecia pertencer à força policial. É importante que reforçar que o prazo de 96 horas de detenção é o máximo permitido pela legislação francesa até que a pessoa seja levada ao tribunal ou a promotoria divulgue uma acusação formal.

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Prisão de Pavel Durov

Pavel Durov aterrissou no aeroporto de Bourget, na França, no dia 24 de agosto e foi preso pelas autoridades locais. Como parte de uma investigação da Agência Francesa para a Prevenção da Violência Contra Menores (OFMIN) sobre o Telegram, as autoridades já haviam expedido um mandado de prisão para o caso de o dono do app aparecer em solo francês.

O Telegram é investigado no país por conta da falta de moderação e dificuldade de cooperação com as autoridades, acusado de atuar como um espaço que permite a circulação de imagens pornográficas de menores de idade, tráfico de drogas e outras infrações. Publicamente, Durov sempre demonstrou uma postura a favor de priorizar a privacidade dos usuários e reduzir o impacto da moderação de conteúdo no app.

Essa característica do app, inclusive, já resultou no bloqueio da plataforma no Brasil por três dias em 2023. Na ocasião, a Justiça Federal ordenou a suspensão do app por não ter enviado informações de grupos neonazistas da plataforma que planejavam um ataque a uma escola.

A detenção de Durov chamou a atenção de autoridades do governo russo, seu país de nascimento, enquanto Elon Musk e Edward Snowden se manifestaram contrários à detenção.

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