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O que é Google Fuchsia OS?

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 25 de Fevereiro de 2024 às 19h00

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Google/Divulgação
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O Fuchsia OS é um sistema operacional (SO) de código aberto baseado em um microkernel de nome Zircon. Assim como o Android e o ChromeOS, este SO é propriedade do Google, que trabalha no projeto há alguns anos, mas sem oficializar a sua finalidade. Atualmente, o Fuchsia OS pode ser encontrado em smart displays da companhia.

É possível usá-lo da mesma forma que outros sistemas operacionais disponíveis no mercado, pois o Fuchsia OS tem elementos comuns entre outras plataformas. Funções como gerenciamento de recursos, framework de driver e abstrações estão presentes no SO, isso porque ele foi projetado para cuidar de um ecossistema diversificado tanto de hardware quanto de software.

O Google confirmou que o sistema suporta C++, Dart e Go como linguagens de programação. Para efeito de comparação, plataformas da Microsoft, Apple e Linux também fazem uso de algumas dessas tecnologias. Mesmo assim, a Big Tech ainda não afirmou exatamente o propósito do Fuchsia OS, pois seu único uso confirmado é direcionado para smart displays em produtos como o Google Nest Hub.

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A trajetória do Fuchsia OS

Em 2016, antes mesmo de qualquer anúncio oficial por parte do Google, diversos veículos relataram que um “misterioso” código-fonte havia sido publicado no GitHub. Não demorou muito para descobrirem que a Gigante de Buscas estava desenvolvendo um novo sistema operacional batizado de Fuchsia.

Com o passar do tempo, mais descobertas foram feitas e relatos de que o SO poderia rodar em diversos produtos, desde celulares a sistemas de automóveis, surgiram. Porém, a principal informação é que, ao contrário do Android e do ChromeOS, o Fuchsia não é baseado em Linux, mas sim em um kernel chamado de Magenta (que posteriormente foi renomeado para Zircon).

Em janeiro de 2018, o Google finalmente publicou algo sobre o sistema operacional: trata-se de um guia para rodar o Fuchsia OS no Pixelbook — uma linha de notebooks da empresa descontinuada em 2020.

Contudo, foi apenas em maio de 2019, durante a conferência Google I/O daquele ano, que a Gigante de Buscas anunciou oficialmente o SO, mesmo que sem muito alarde. Isso porque a empresa não foi ao palco destacar o Fuchsia ou os projetos ao redor dele, mas apenas o mencionou em uma palestra com desenvolvedores.

Em julho do mesmo ano, o Google lançou um site do projeto com documentação e o código-fonte, que está no ar até hoje em fuchsia.dev.

Atualmente, o Fuchsia OS roda em dispositivos de casa inteligente, como o Google Home Hub e o Nest Hub de segunda geração.

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O que significa “fuchsia”?

O nome do SO veio da cor fúcsia, uma mistura de roxo com rosa, e faz referência a dois sistemas operacionais da Apple que influenciaram a equipe do projeto. Trata-se do Taligent (que tinha o codinome Pink — rosa, em inglês) e do iOS (de codinome Purple, roxo em inglês).

Além disso, essas cores estavam presentes nos cartões dos funcionários da Maçã que serviam para organizar as ideias e planejar novas propostas.

O Fuchsia OS vai substituir o Android?

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Mesmo que o Google tenha afirmado que o Fuchsia é “um sistema operacional multiplataforma que pode ser usado em diversos dispositivos”, não há indícios de que ele substituirá o Android. Pelo menos não tão cedo.

Por outro lado, há burburinhos de especialistas que acreditam que o Fuchsia OS assumirá o lugar tanto do Android quanto do ChromeOS em algum momento do futuro. Se isso ocorrer, os desenvolvedores provavelmente precisarão se adaptar para levar seus aplicativos para o novo sistema.