Mais de 3 bilhões de pessoas usam apps da Meta todos os dias, diz empresa
Por Emanuele Almeida | •
Novo balanço do segundo trimestre da Meta apontou que 3,48 bilhões de pessoas utilizam diariamente ao menos um dos aplicativos da empresa. O número representa um crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.
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O relatório foi divulgado no fechamento do mercado na quarta-feira (30) e também revelou que a Meta conta hoje com 75.945 funcionários, um aumento de 7% nas contratações em comparação com 2024.
Em maio, no último balanço trimestral, a empresa também havia divulgado que o WhatsApp por si só possui mais de 3 bilhões de usuários mensais.
No balanço, Mark Zuckerberg afirmou que o período "foi forte nos termos de negócios e na comunidade". O CEO também reforçou seu compromisso com a construção de uma superinteligência pessoal acessível a todos.
Superinteligência já está ao "nosso alcance"
Na teleconferência com investidores, Zuckerberg destacou o papel estratégico da empresa no desenvolvimento da superinteligência. “Acreditamos que o desenvolvimento da superinteligência, definida como uma IA que supera a inteligência humana em todos os aspectos — já está ao nosso alcance”, afirmou.
O executivo ressaltou que, além dos ganhos econômicos e científicos, o foco está em ajudar as pessoas a serem mais criativas, desenvolver cultura, criar comunidades e viver com mais significado.
Zuckerberg detalhou a estrutura do Meta Superintelligence Labs, laboratório voltado à criação da superinteligência, formado por:
- Equipes de fundações e produtos;
- FAIR (pesquisa fundamental em IA);
- Um laboratório voltado ao desenvolvimento da próxima geração de modelos.
Ele também destacou os nomes à frente do projeto: Alexandr Wang, ex-CEO da ScaleAI, lidera a equipe geral; Nat Friedman, ex-CEO do GitHub, comanda os produtos e as pesquisas aplicadas em IA; e Shengjia Zhao, cocriador do ChatGPT, atua como cientista-chefe da nova iniciativa.
Meta fatura mais de US$ 47 bilhões
No campo financeiro, a Meta registrou uma receita de US$ 47,5 bilhões, crescimento de 22% frente ao segundo trimestre de 2024. O lucro operacional, valor obtido antes de impostos e outras receitas, totalizou US$ 20 bilhões, um aumento de 38%. Já o lucro líquido foi de US$ 18,34 bilhões, alta de 36%.
As despesas somaram US$ 27,05 bilhões, um avanço de 12% na comparação anual. O valor inclui US$ 2,20 bilhões em investimentos e outros custos.
A margem operacional da empresa ficou em 43%, ante 38% no ano passado, o que demonstra maior eficiência da Meta em converter faturamento em lucro antes dos impostos.
Em relação ao caixa livre, valor disponível após os investimentos, a empresa informou US$ 8,55 bilhões.
Após o balanço, a projeção do pré-mercado é que as ações da empresa valorizem em cerca de 12%. No fechamento do mercado na quarta-feira (30), as ações da empresa atingiram seu pico às 17h45 valendo US$ 780.
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