Google libera apps de aposta e “jogo do tigrinho” na Play Store
Por Lucas Parente • Editado por Léo Müller |

Em meio a diversas polêmicas e até julgamento sobre os jogos de azar no Brasil, o Google passou a permitir a instalação de aplicativos de casas de aposta esportiva e cassinos (como o “jogo do tigrinho”) por meio da Play Store.
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A loja de aplicativos do Android restringia o acesso apenas a apps de loteria e apostas em corridas de cavalos, desde que fossem operados oficialmente pela Caixa Econômica Federal. Já plataformas de apostas esportivas e cassinos online não tinham autorização para utilizar canais oficiais como a Play Store.
Agora, para poderem ser disponibilizados na plataforma, os sites de apostas precisam concordar com os termos de uso e se cadastrar em um formulário adicional. Assim, a empresa poderá descobrir se a “casa” tem licença do Governo Federal para atuar no país.
Permissão para atuar no Google Ads
Além da permissão para disponibilizar os jogos na Play Store, as empresas de aposta também poderão utilizar o Google Ads para fazer anúncios de seus jogos. Mas, claro, é necessário a licença de atuação no país.
“Para anunciar no Google Ads no Brasil, todos os operadores de jogos de azar online precisam ter uma licença válida da autoridade relevante do país, conforme descrito na política de jogos de azar”, informou o Google por meio de um comunicado.
O Google também impôs algumas medidas para o novo funcionamento dos aplicativos de bets e cassinos. A empresa proibiu que seja cobrado algum valor para a instalação do app.
Os aplicativos das casas de apostas que passarão pela revisão do Google Play Store também serão classificados como restritos para adultos, além de conter informações sobre “riscos de vício”.
Outra exigência do Google para com as empresas de aposta é a isenção de responsabilidade. Ou seja, qualquer processo ou ação decorrente dos aplicativos será dever das bets e cassinos resolver.
E a Apple?
Ainda não há nenhuma informação se a Apple liberará as plataformas de apostas em sua loja de aplicativos.
A empresa já liberou a prática em outros países, com restrições de idade, público, etc. Nos resta aguardar para descobrir se isso também acontecerá no Brasil.
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