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Chrome OS Flex chega para dar vida nova a PCs e Macs antigos

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 16 de Fevereiro de 2022 às 10h55

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Divulgação/Google
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O Google anunciou que pretende levar o Chrome OS para qualquer PC e Mac antigo com hardware baseado na arquitetura da Intel. O Chrome OS Flex é uma versão construída em cima da plataforma CloudReady para entregar a mesma experiência dos Chromebooks para empresas ou escolas que desejam prolongar a vida útil de seus dispositivos.

A ideia é permitir que o sistema seja instalado a partir de uma unidade USB, assim não é necessário ter um drive de DVD. Essa é uma excelente notícia para quem possui notebooks ou computadores de mesa ultrapassados, com peças defasadas e pouco poder de processamento, já que o Chrome OS Flex preza pela leveza.

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Hoje, quem tem máquinas muito antigas costuma usar versões anteriores do Windows, como o XP ou o 7, ou apelar para distribuições leves do Linux. O problema é que em ambos os casos há limitações no uso de softwares mais recentes e populares — e no caso de Windows antigos, eles ainda podem deixar a máquina vulnerável a ataques.

O objetivo do Google é entregar a experiência completa do Chrome OS para rodar em praticamente qualquer computador. O diretor de gerenciamento de produtos do Google para Chrome OS, Thomas Riedl, observou que a experiência de instalação ainda pode ser um pouco difícil para os consumidores se eles precisarem entrar na BIOS e configurar sua máquina para inicializar a partir de uma unidade USB.

Chrome OS Flex: solução para PCs antigos

Mesmo assim, a empresa aposta nisso como uma alternativa, já que nem todos são familiarizados com o Linux tradicional — embora o Chrome OS seja baseado no código aberto do Sistema Livre. A vantagem é que o Chrome OS Flex seguirá a mesma cadência de lançamentos da versão convencional, o que deve oferecer sempre uma experiência atualizada para os usuários.

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Por enquanto, não há planos de adicionar suporte a Google Play Store nem outras lojas de aplicativos para Android no Chrome OS Flex. Segundo a gigante das buscas, o foco momentâneo é tornar a experiência sólida e livre de bugs, mas é provável que isso ocorra no futuro.

Quem está em Macs ou MacBooks mais modernos não poderá rodar o sistema, já que não existe suporte à arquitetura do Linux — especialmente nos dispositivos M1 mais recentes. Aparelhos produzidos antes de 2016, contudo, poderão funcionar corretamente com o sistema portado do Google.

Voltado para empresas

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A integração com o CloudReady dará ao Chrome OS Flex os mesmos recursos gerenciais da versão original. Dessa forma, os profissionais de TI poderão aplicar todas as regras do Chrome OS tradicional na versão Flex, assim como as licenças de uso e políticas de segurança.

Essa é uma baita sacada da criadora do Android, afinal, caso contrário, poucas seriam as empresas em condições de renovar suas máquinas com a frequência necessária. Dispositivos defasados, então, poderiam prorrogar sua vida com a instalação desse sistema mais leve. Não é uma solução ideal para quem lida com programação ou renderização de fotos e vídeos, é claro, mas pode ser útil para quem apenas utiliza editores de texto e navegação na web.

A versão prévia do Chrome OS Flex já está disponível para testes de desenvolvedores. Por ser algo ainda em fase experimental, não é recomendado que usuários finais instalem o sistema em suas máquinas, pois podem enfrentar bugs e instabilidades.

Fonte: Chrome OS Flex, Google