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Apple nega favorecer os próprios aplicativos nas buscas da App Store

Por| 23 de Julho de 2019 às 21h10

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Apple nega favorecer os próprios aplicativos nas buscas da App Store
Apple nega favorecer os próprios aplicativos nas buscas da App Store
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O jornal norte-americano Wall Street Journal realizou uma investigação em torno dos critérios da Apple para classificar os aplicativos nos resultados de busca da App Store, e concluiu que os apps da empresa ficaram em primeiro lugar em mais da metade das categorias, incluindo livros e mapas, em que os produtos da Apple são muito menos populares que os produtos concorrentes, como Google e Amazon. A investigação foi publicada nesta terça-feira (23), e rendeu um comunicado da própria Apple, negando tudo.

A investigação cita o aplicativo Apple Books (destinado à leitura e à descoberta de obras literárias), que, apesar de não contar com cinco estrelas, é o primeiro resultado que aparece se o usuário pesquisar por livros na App Store, ainda que seja o 168º aplicativo no quesito popularidade da categoria. Por sua vez, o Kindle, da Amazon, que tem uma classificação de 4,8 e foi avaliado por 1,2 milhão de usuários, aparece abaixo do Apple Books nos resultados de pesquisa, sendo que o aplicativo é o terceiro mais popular da categoria.

Quando o usuário usa a App Store para pesquisar por mapas, algo semelhante acontece, ou seja: o aplicativo da Apple (que não chega a ser classificado como um dos 100 aplicativos de navegação mais populares) aparece em primeiro lugar, antes mesmo do Google Maps e do Waze (o aplicativo de navegação mais popular e o segundo mais popular, respectivamente).

Apple nega manipular as classificações dos apps

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Em resposta à investigação do jornal norte-americano, a empresa apontou que há um total de 42 fatores a serem levados em conta durante a classificação dos resultados de pesquisa da App Store, mas que esse algoritmo de classificação precisa ser mantido em segredo para impedir a manipulação de resultados de pesquisa por parte de outros desenvolvedores.

A empresa ainda fez um comunicado para negar a manipulação da classificação de resultados de pesquisa da App Store: "Os clientes da Apple têm uma conexão muito forte com nossos produtos e muitos deles usam a pesquisa como uma maneira de encontrar e abrir seus aplicativos. Esse uso do cliente é o motivo pelo qual a Apple tem classificações fortes nas pesquisas, e é a mesma razão pela qual a Uber, a Microsoft e tantos outros frequentemente têm classificações elevadas também", a multinacional defendeu.

Em outras palavras, de acordo com o The Verge, a Apple apontou que os usuários de seus produtos usam as pesquisas da loja para localizar aplicativos que já baixaram anteriormente, então apps com nomes correlatos acabam sendo impulsionados e ficando mais alto nas pesquisas.

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Fonte: The Wall Street JournalThe Verge