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Allo | Lembre a história do app da Google que teve só dois anos de vida

Por| 13 de Março de 2019 às 22h10

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Allo | Lembre a história do app da Google que teve só dois anos de vida
Allo | Lembre a história do app da Google que teve só dois anos de vida
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O app de mensagens da Google chamado Allo foi desligado na última terça-feira (12), O serviço nasceu em 2016 para ser um competidor da companhia contra o iMessage, da Apple, e o WhatsApp, do Facebook. Contudo, em pouco mais de dois anos já mostrou que cairia no cemitério dos apps.

O Allo chegou ao mercado com algumas boas introduções. De cara, já contava com encriptação de ponta a ponta e vinha com um modo Incógnito que apagava mensagens após um tempo em que elas eram enviadas, tudo pensando na segurança e privacidade dos usuários.

O programa também chegou já bem equipado com ferramentas diferentes. Entre elas, estava a possibilidade de você aumentar ou diminuir o tamanho do texto para expressar seus sentimentos. Afinal, quem não gostaria de colocar um belo "AAAIII" gigante para indicar a dor de bater o dedinho no canto da mesa?

O principal problema do Allo (ainda maior em mercados como Estados Unidos e Europa) foi a falta de integração do programa com o sistema de mensagens SMS dos dispositivos. Principalmente lá fora, como empresas oferecem pacotes com envios dos chamados “torpedos” ilimitados, este tipo de comunicação ainda é muito usado. A Google até reagiu a isso criando o Duo, um outro programa somente voltado para SMS, o que piorou ainda mais a reputação do Allo, mostrando que a integração nunca viria para para o programa.

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Outro ponto é que a empresa já tinha uma boa plataforma para isso: o Hangouts funcionava muito bem, já integrado ao seu Gmail e capaz de enviar mensagens, áudios e até apresentar conversas em vídeo. Em suma, fazia tudo que o Allo prometia e mais, pois era já integrado ao SMS.

O problema do Hangouts é que ele era visto mais como uma plataforma de conversação, como o Skype, do que efetivamente como um app mensageiro tal qual o WhatsApp. Ou seja, as pessoas marcavam conferências via Hangouts, mas não usavam a plataforma para jogar conversa fora no dia a dia.

O ponto bom é que a Google introduziu ao mercado de mensageiros o seu Assistente, sendo a melhor ferramenta que a empresa colocou no Allo. Isso permitia que você fizesse uma busca apenas colocando @Google na mensagem e o assistente mostrava os resultados para ambos usuários da conversa. Assim, caso você quisesse procurar por ingressos de cinema, por exemplo, poderia já fazer a busca dentro do mensageiro compartilhando os resultados já com outro usuários.

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Com tudo isso, depois de rumores e investimentos bloqueados, a Google aceitou que a iniciativa não deu certo e retirou o programa de sua loja. Ainda é incerto o que a companhia vai buscar para o futuro de serviços como este. Contudo, o que se sabe é que ela tem mantido investimentos em tecnologia de RCS. Esta sigla se refere a Rich Communications Service, uma empreitada para criar uma versão aprimorada do SMS que é mais rápida e que não é cobrada por envio, podendo usar também a rede de conexão por internet como base para comunicação. Anunciada em 2016, a tecnologia ainda está em desenvolvimento.

Fonte: 9to5Google