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42% dos usuários do Tinder já são comprometidos, revela estudo

Por| 11 de Maio de 2015 às 08h44

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42% dos usuários do Tinder já são comprometidos, revela estudo
42% dos usuários do Tinder já são comprometidos, revela estudo
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Originalmente, o Tinder tinha como objetivo permitir que solteiros encontrassem uma alma gêmea – ou, pelo menos, alguém para passar o tempo – com base em critérios como localização, interesses em comum e, no fim das contas, curtidas mútuas. Mas, como quase tudo na web, o sistema acabou ganhando suas variações pela utilização dos próprios usuários e agora uma pesquisa revelou que pelo menos 42% das pessoas que possuem perfis por lá são comprometidas.

Mas calma, não é exatamente isso que você está pensando. Apesar de muitos deles, sim, utilizarem o Tinder em busca de casos ou buscando formas discretas de trair, outros acabaram vendo na ferramenta uma boa maneira de fazer amigos. Afinal de contas, o sistema entrega sugestões de pares a partir de localização, normalmente indicando gente da mesma cidade, e também tenta fazer uma aproximação de acordo com páginas curtidas no Facebook.

Além disso, como deixa claro a Global Web Index, que realizou o estudo sob encomenda da revista americana Wired, não dá para saber exatamente como é o relacionamento de muitos dos entrevistados, já que a pesquisa não entra nesse mérito. Namoros abertos, por exemplo, podem ter no Tinder uma boa forma de localizar novos parceiros, enquanto outros casais podem simplesmente não se importarem com a presença de um e outro no aplicativo.

Fora essa informação peculiar, o levantamento descobriu que, assim como na maioria dos sites de relacionamento, o Tinder também é mais povoado por homens, que representam 60% do ecossistema de usuários da plataforma. Boa parte dos usuários do aplicativo, inclusive, também possui perfis em outros serviços do tipo, mostrando que a busca por um par, seja para apenas um casinho ou para um relacionamento sério, acontece em diversas frentes.

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A pesquisa revelou ainda que, por mais que seja altamente popular entre os donos de smartphones, o Tinder ainda está longe de ser um dos principais serviços de encontros do mundo. A estimativa é que apenas 1% dos usuários globais de internet sejam frequentes por lá, enquanto o Badoo, o maior nome desse segmento, corresponde a 8% deles. O mercado, porém, é gigantesco e ainda há muito espaço para que a plataforma do foguinho cresça, uma vez que 31% dos internautas globais acessam sites de relacionamento, enquanto mais de metade do restante tem interesse em fazer isso, apesar de ainda não terem embarcado nessa.

Outro dado interessante, desta vez para anunciantes: o Tinder tem um dos mais altos índices de engajamento com marcas de toda a rede social. 67% dos usuários entrevistados afirmaram estarem antenados com tecnologia e desejam comprar os mais recentes produtos do tipo, enquanto 85% deles são preocupados com a própria aparência. Uma boa oportunidade para companhias de beleza, gadgets e aplicativos.

Apesar disso, o Tinder apenas recentemente começou a se monetizar, mas não por meio de anúncios, e sim através de um sistema de assinaturas. Por meio de pagamentos, usuários têm acesso a uma versão incrementada da aplicação, que também permite visualizar pretendentes em outras partes do mundo e permite uso ilimitado.

Atualização: o Tinder se manifestou por meio de um comunicado oficial, com os seguintes dizeres:

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Os resultados desse pequeno estudo realizado com 681 pessoas no Reino Unido é uma descrição totalmente imprecisa da base de usuários do Tinder – essa empresa está fazendo suposições sem ter acesso algum aos dados reais dos nossos milhões de usuários em todo o mundo. Os fatos são os seguintes: a maior faixa etária no Tinder, representando mais da metade de toda nossa base de usuários, é de 18-24 anos, e mais de 93% nunca foram casados, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas do Reino Unido. Sem revelar dados dos nossos usuários, a simples lógica deveria mostrar que é simplesmente impossível que qualquer afirmação feita por terceiros seja verdadeira. A sua metodologia parece fundamentalmente falha.

Fonte: Global Web Index