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EUA estudam ciberataques para interromper energia elétrica e internet na Rússia

Por| Editado por Claudio Yuge | 24 de Fevereiro de 2022 às 17h20

Gage Skidmore/Creative Commons
Gage Skidmore/Creative Commons
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Com a invasão da Rússia a Ucrânia na madrugada desta quinta-feira (23), o presidente dos EUA Joe Biden recebeu a opção de executar diferentes ataques virtuais de larga escala na nação russa, com o objetivo de atrapalhar ou mesmo paralisar as operações militares que estão afetando o território ucraniano.

As informações, publicadas pelo portal NBC News e obtidas através de conversa com funcionários do governo dos EUA, indicam que as autoridades de inteligência e e especialistas virtuais estadunidenses estão propondo que o país utilize suas armas cibernéticas em escalas nunca antes vistas para frear o conflito na Europa.

Entre as opções possíveis de serem executadas, segundo a reportagem da NBC News, estão alterações nos trilhos de trem da Rússia para atrapalhar o abastecimento dos militares, desativação completa da energia elétrica no país e interferência na conexão com a internet da nação russa.

Como os ataques são mais focados em atrapalhar as operações russas do que destrui-las, os funcionários do governo dos EUA que falaram com a NBC News afirmam que eles não seriam considerados atos de guerra.

Ataques cibernéticos dos EUA podem gerar respostas russas de mesma proporção

EUA estudam ciberataques para interromper energia elétrica e internet na Rússia
Governo dos EUA está dividido em usar ou não ataques cibernéticos contra a Rússia. (Imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Ainda de acordo com as fontes da reportagem da NBC News, o governo estadunidense está bem dividido quanto a utilizar ou não esses ataques cibernéticos, por preocupação com a possibilidade de a Rússia responder no mesmo nível — com um dos informantes comentando que tudo que os EUA podem fazer, a Rússia também é capaz.

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Da parte do governo dos EUA, pouco após a publicação da reportagem da NBC News, Emily Horne, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional do país, emitiu um comunicado afirmando que os relatos não refletem o que realmente está sendo discutido pelo governo estadunidense como uma opção para conter o conflito entre Rússia e Ucrânia.

Fonte: NBC News