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Autoridades da Europa já “salvaram” 1,5 milhão de vítimas de ransomware

Por| Editado por Claudio Yuge | 27 de Julho de 2022 às 20h20

Blog Kaspersky
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Cerca de 1,5 milhão de pessoas tiveram seus arquivos sequestrados por ransomware resgatados por uma iniciativa da Europol. Esse é um dos balanços divulgados pelas autoridades do Velho Continente como parte de sua campanha No More Ransom, que também afirma ter evitado que US$ 1,5 bilhão (R$ 7,9 bilhões, aproximadamente) em resgates chegassem às mãos dos cibercriminosos.

Esse auxílio é dado pela disponibilização de desencriptadores pelo site, que traz 136 ferramentas que atual contra 165 variantes de ransomware. Em meio à lista, estão nomes populares e perigosos como REvil, Maze e GrandCrab, responsáveis por milhões de ataques contra dispositivos de usuários finais e sistemas corporativos de todo o mundo.

A iniciativa foi lançada em 2016, ainda no início da onda do ransomware, e contava inicialmente com quatro ferramentas. Ao longo dos anos, a Europol enaltece a parceria com mais de 188 organizações dos setores públicos e privado, além de agências policiais e universidades, no desenvolvimento e disponibilização gratuita dos sistemas que permitem aos contaminados, pelo menos, tentarem recuperar seus arquivos.

Isso porque as contaminações por ransomware nem sempre são reversíveis, com muitas pragas do tipo, seja por erros de programação ou simplesmente vontade dos desenvolvedores, destroem os arquivos. E isso é verdade inclusive nos casos em que o resgate é pago, não havendo garantia de reestabelecimento total dos sistemas. Por isso mesmo, a recomendação da Europol é para que os dados sejam copiados por segurança antes de executadas as ferramentas.

Além disso, claro, a indicação das autoridades europeias é para que os atingidos não realizem o pagamento, já que isso acaba fazendo com que o crime compensa. Por meio da campanha No More Ransom, a Europol também indica links de denúncias e apoio técnicos para que as organizações possam falar com autoridades e garantirem a investigação dos casos.

Fonte: No More Ransom