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Que tal curtir um funk em um litofone eletromecânico?

Por| 28 de Setembro de 2018 às 08h16

Que tal curtir um funk em um litofone eletromecânico?
Que tal curtir um funk em um litofone eletromecânico?
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Os litofones surgiram muito antes do groove viciante de James Brown chacoalhar as paradas musicais dos EUA. De fato, esse parente próximo do xilofone (ambos pertencentes à família dos chamados idiofones) era particularmente apreciado entre os chineses, sendo utilizado em festas e rituais religioso há pelo menos 3.000 anos – alguns exemplares até acabaram sepultados com seus proprietários. Mas isso, é claro, não significa que o projeto não possa ser atualizado para tocar algo muito diverso da música sacra oriental.

Senão, confira o vídeo abaixo, em que o litofone do músico Jay Harrison se transforma em puro “groove” para executar a faixa It Gets Funkier III, da banda de funk estadunidense Vulfpeck. A geringonça eletromecânica do Sr. Harrison se parece com o resultado de se largar um instrumento ancestral dentro de um clube audiovisual lotado de nerds iconoclastas; e o resultado é, de fato, curioso.

Graduado pela Staffordshire University com menções honrosas em “Tecnologia Musical Criativa”, o inventor do litofone eletromecânico advoga pela utilização de métodos e instrumentos inusitados para fazer música. “Jay é apaixonado por desenvolver instalações sonoras inovadoras, novos instrumentos musicais e ferramentas de áudio, trabalhando tanto com hardware quanto com software”, conforme consta da descrição do site oficial do inventor.

A descrição continua: “Ele acredita que os instrumentos musicais e a arte sonora jamais deveriam limitar a liberdade criativa e, dessa forma, se esforça para produzir trabalhos que garantem que os artistas sejam limitados apenas pela sua própria visão criativa”. Uma boa missão, sem dúvida. Ademais, caso o funk afro-americano não seja tão a sua praia, há também uma bela versão igualmente eletromecânica de No Surprises, da banda Radiohead (abaixo).

Fonte: Eletromechanicalmusic