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Estudo mostra que anúncios da Apple não têm apelo para pessoas mais velhas

Por| 13 de Agosto de 2018 às 08h51

Estudo mostra que anúncios da Apple não têm apelo para pessoas mais velhas
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A geração conhecida como "baby boomer", nascida entre o início da década de 1940 e o final dos anos 1960, não vê mais graça nos anúncios publicitários da Apple. Ao menos é o que relata o estudo Why are Apple’s new iPhone ads so annoying? (ou "Por que os novos anúncios do iPhone da Apple são tão irritantes?", em tradução livre), conduzido pela UserTesting, empresa de análises de mercado.

Essa geração, nascida após a Segunda Guerra Mundial, faz parte de uma época em que houve um súbito aumento de natalidade na Europa e nos Estados Unidos e, na idade adulta, foram os primeiros a crescer com a televisão como o principal meio de comunicação. No final da década de 1970, foi esta a geração que impulsionou o início da era da computação pessoal, sendo consumidores ávidos das novidades tecnológicas que surgiam a todo momento — ainda que restritas a quem pudesse pagar por isso.

Por representarem uma parcela importante da população norte-americana, a geração dos baby boomers costuma ser o foco de muitas campanhas de marketing e planos de negócios de grandes empresas, mas esse não parece mais ser o caso da Apple no século XXI.

Os anúncios mais recentes da Maçã são rápidos e ultracoloridos, com a pesquisa descobrindo que o pessoal de mais idade não acha que esse tipo de comunicação "converse" bem com eles. E os analistas entendem que, com isso, a Apple esteja deixando claro que seus iPhones são direcionados aos jovens, de fato.

Uma das conclusões do estudo indica que isso esteja acontecendo não porque a Apple não saiba se vender para pessoas mais maduras: é que as pessoas mais velhas, normalmente, já decidiram se gostam mais do iPhone ou de um smartphone com Android, e dificilmente mudarão de ideia com propagandas na televisão. Já os mais jovens ainda estão em uma época de experimentação em vários âmbitos de suas vidas, incluindo suas preferências por fabricantes de aparelhos eletrônicos e seus sistemas. Ainda, os mais jovens não têm tanto senso de fidelidade a uma marca como a geração dos baby boomers mostra ter.

A empresa que conduziu o estudo mostrou anúncios recentes do iPhone para 200 pessoas, entre clientes da Apple e usuários de Android, dividindo-as em dois grupos: um com os membros da Geração Z (com idades entre 18 e 25 anos) e outro com os baby boomers (com 55 anos ou mais). A conclusão foi que a reação das pessoas à publicidade dependia diretamente de suas faixas etárias.

"Muitos clientes iOS e Android na faixa etária dos boomers acharam que os anúncios não foram segmentados para eles", declarou o estudo. Em um dos anúncios exibidos, por exemplo, 70% dos mais velhos disseram que o produto, anunciado daquela maneira, não era relevante para eles, com a propaganda sendo chamada de "boba" e "caótica" por alguns.

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"Na verdade, como a fidelidade a uma marca começa cedo, é provável que a Apple esteja realmente tentando atrair pessoas ainda mais jovens com as estratégias de marketing atuais da empresa", especulam os autores do estudo.

A pesquisa completa pode ser baixada após o preenchimento de um rápido cadastro no site da UserTesting.

Fonte: Cult of Mac