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EUA acusam grupo cibercriminoso chinês de "agressão econômica" e roubo de dados

Por| 21 de Dezembro de 2018 às 08h41

EUA acusam grupo cibercriminoso chinês de "agressão econômica" e roubo de dados
EUA acusam grupo cibercriminoso chinês de "agressão econômica" e roubo de dados
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos alegou, nesta quinta-feira (20), que o esquema cibercriminoso global do grupo conhecido como Advanced Persistent Threat 10 (ou APT 10), supostamente coordenado pelo governo chinês, roubou segredos comerciais do país. As relações Washington-Pequim estão abaladas há tempos.

Segundo o vice-procurador geral dos EUA, Rod Rosenstein, dois cibercriminosos chineses foram responsáveis pelo roubo de informações de mais de 45 empresas norte-americanas a mando do serviço de segurança estatal chinês. A acusação também inclui o ataque a membros do Serviço Militar estadunidense, mais especificamente o roubo de "dados confidenciais pertencentes à Marinha, incluindo nomes, números de seguro social, datas de nascimento, informações sobre salários, números de telefone pessoais e endereços de e-mail de mais de 100 mil funcionários da Marinha".

Rosenstein também informou que a declaração dos EUA foi coordenada com outras 11 nações apoiadoras: Brasil, Canadá, Finlândia, França, Alemanha, Índia, Japão, Suécia, Suíça, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido. "Isso é pura trapaça e roubo, e dá à China uma vantagem injusta às custas de negócios cumpridores da lei e de países que seguem as normas internacionais em troca do privilégio de participar do sistema econômico global", disse o vice-Procurador Geral.

Ele também declarou que o país asiático já não pode mais fechar os olhos para as campanhas de roubo de segredos comerciais, se referindo à atividade como "agressão econômica". "Nós sabemos o que a China está fazendo, sabemos porque eles estão fazendo isso e, em alguns casos, sabemos quem está sentado no teclado".

Um site está sendo desenvolvido pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA com o objetivo de fornecer apoio às empresas do país que possam ter sido afetadas pelo ciberataque.

Fonte: CNN