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Brasil pode ter escritório da Zoom em breve

Por| 03 de Julho de 2020 às 13h40

Qualcomm Ventures
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Que o mercado brasileiro tem potencial para novas tecnologias, isso não é novidade. E, de olho nisso, a plataforma de videoconferências Zoom tem planos de abrir um escritório no país em breve. O foco serão as empresas locais, com os primeiros funcionários sendo responsáveis por cuidar do suporte a esses clientes. As informações são do site Mobile Time.

Os planos foram divulgados ao site por Derek Pando, líder de marketing internacional e parcerias da Zoom. Ele não divulgou uma data de quando este novo escritório começaria a funcionar, nem mesmo a quantidade de vagas. Mas, para aproveitar a rápida expansão da companhia, isso deve ocorrer ainda esse ano.

"Da noite para o dia viramos o departamento de TI do mundo inteiro”, compara o executivo. Além disso, ele confia de que as videochamadas se tornarão um hábito permanente, mesmo quando a pandemia se encerrar. “Quem está trabalhando em casa percebe que pode evitar o trânsito e que pode passar mais tempo com a família. Tem gente que não vai querer voltar ao que era antes. Mesmo quando os escritórios reabrirem, haverá um modelo híbrido, com o escritório funcionando metade do dia, ou com metade dos funcionários”, prevê.

Eric Yuan, fundador do Zoom
Eric Yuan, fundador do Zoom

Brasil abraçou as videochamadas

Uma pesquisa feita pelo Mobile Time, chamada "Panorama Mobile Time/Opinion Box", constatou o sucesso das videochamadas em território brasileiro. O estudo indicou verificou que 88% dos usuários de smartphone do país já realizaram videochamadas através do aparelho.

E quando perguntado qual app o usuário utiliza mais frequentemente para videochamadas, o Zoom aparece em segundo lugar na preferência de 8% dos brasileiros, atrás apenas do WhatsApp, que lidera com grande folga na preferência nacional, sendo mencionado por 80% dos entrevistados. Além disso, a plataforma criada por Eric Yuan apareceu pela primeira vez na pesquisa do Mobile Time como um dos apps mais presentes na tela inicial do smartphone do público brasileiro.

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Com a pandemia gerada pela COVID-19, o Zoom viu a sua popularidade explodir a níveis poucas vezes vistos no mercado de Tecnologia. Entre dezembro do ano passado até abril, a plataforma registrou um crescimento de incríveis 2.900% pulando de 10 milhões para mais de 200 milhões de usuários, entre empresas e “civis”. Além disso, a companhia registra, atualmente, mais de 300 milhões de chamadas diárias.

Claro que esse crescimento absurdo não veio impune. Os holofotes em cima do Zoom jogaram luz a diversos problemas de segurança e privacidade da plataforma.

O Zoom é um dos apps mais populares no smartphone do brasileiro
O Zoom é um dos apps mais populares no smartphone do brasileiro

Logo, no começo de abril, foi anunciado que, nos próximos 90 dias, o foco do Zoom estaria completamente sobre a solução de falhas de segurança, brechas que podem permitir o mau uso da aplicação e a divulgação de relatórios de transparência sobre tais questões. Com isso, o desenvolvimento de novos recursos fica interrompido temporariamente, com as atualizações focadas apenas na segurança da aplicação.

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O plano foi divulgado por Eric Yuan, CEO do Zoom. Em publicação oficial, ele pediu desculpas à comunidade pelos problemas que foram encontrados ao longo das últimas semanas e afirma saber que a empresa ficou aquém das expectativas. Ele ainda diz que mesmo antes do anúncio das mudanças, sua equipe já trabalhava diretamente em otimizações para lidar com o novo fluxo de usuários e as maneiras diferentes pelas quais o app vem sendo utilizado ao redor do mundo, principalmente no que toca a segurança e a privacidade das informações.

Além do Zoom, outras plataformas de videoconferência têm registrado crescimento significativo. O Google Meet afirma ter registrado dois milhões de novos adeptos por dia nas últimas semanas. Já o Microsoft Teams conta com 44 milhões de usuários ativos. Por sua vez, o Houseparty, pertencente à Epic (criadora dos games Fortnite e Gears of War) ganhou 50 milhões de usuários apenas em março.

Fonte: Mobile Time