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Google é questionado novamente sobre supostas ações antitruste no Reino Unido

Por| Editado por Claudio Yuge | 27 de Maio de 2022 às 16h20

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Pawel Czerwinski/Unsplash
Pawel Czerwinski/Unsplash
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A Autoridade de Mercado e Competição (CMA, na sigla em inglês) do Reino Unido de competição anunciou nessa quinta-feira (27) que está abrindo uma nova disputa quanto práticas do Google referentes ao setor de tecnologias publicitárias (adtech) que potencialmente violam as leis antitruste do país.

Leis antitrustes são conjuntos de legislação que servem para deixar o mercado equilibrado para todas as empresas, regulando assim o poder de uma só companhia dominar totalmente o mercado a partir de investimentos ou afins que impeçam outras de "competir" naquele setor.

A investigação pela CMA ocorre em cima das fortes posições que o Google ocupa na indústria de adtech, referentes a três partes chaves da operação do setor: a venda de espaço publicitário em diversos portais; o ad exchange, leilões em tempo real para compras de mídias; e por fim o publisher ad servers, servidores utilizados para, de forma automatizada, mostrar os comerciais mais relevantes aos usuários, por contratos ou outras formas de acordos comerciais.

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O Google, mundialmente, domina essas três partes — e com o passar dos anos a linha entre elas nos serviços da big tech começaram a ficar mais difíceis de serem identificadas, o que a CMA acredita que pode ter sido utilizado pela empresa para prejudicar seus competidores no setor.

Não é o primeiro problema do Google no setor adtech

Não é a primeira vez que o Google é alvo de investigações antitruste. Em junho de 2021, a Comissão Europeia abriu um processo para avaliar se a big tech não estava se favorecendo a partir de seus serviços no mercado publicitário. Na época, a Comissão Europeia estava preocupada se a empresa não estava dificultando a vida dos rivais ao oferecer serviços incompletos ou reduzir alcances que usam a sua plataforma.

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Ainda referente a essa ocasião, em setembro do ano passado, a Reuters relatou que o Google estaria tentando entrar em acordo com a Comissão Europeia sobre a investigação, para evitar assim o pagamento de uma possível multa de US$ 18,2 bilhões referentes ao caso. Mais informações sobre o caso, porém, não foram divulgados ao público desde então.

Fonte: CNBC, Reuters