Windows 10 bloqueará por padrão aplicativos que instalam porcarias no seu PC
Por Alveni Lisboa | Editado por Douglas Ciriaco | 04 de Agosto de 2021 às 10h13
Sabe aquele antivírus gratuito que vem com um monte outros apps que você não pediu? Ou aquele conversor de mídia que traz um "limpador de registro" e outras coisas indesejadas? A Microsoft deseja coibir esse prática no seu sistema operacional e o Windows 10 passará a bloquear esse tipo de atividade por padrão.
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O recurso já existe e faz parte do Windows Defender e fica desativado até ser ligado pelo usuário, mas isso deve mudar com uma atualização marcada para o início de agosto de 2021. A Microsoft vai ativar esse bloqueio automático como uma configuração de fábrica, sem exigir o procedimento manual.
Dessa forma, quando o mecanismo de segurança identificar um aplicativo potencialmente indesejado, o usuário receberá uma notificação para tomar uma atitude. Ele deverá ser direcionado para uma área específica onde decidirá o que deseja fazer: manter o serviço ativado, bloquear apps ou impedir downloads.
Enquanto a pessoa não decidir o que será feito, a segurança do Windows manterá o aplicativo bloqueado. A partir disso, o sistema fará varreduras constantes para identificar não somente este app, mas também outros que possam ter sido instalados posteriormente — eles só serão removidos se o usuário assim quiser.
Apps potencialmente indesejados
Em maio do ano passado, o Windows 10 ganhou a função de bloquear aplicativos potencialmente indesejados, como forma de conter a prática por parte de desenvolvedores maliciosos. Esse tipo de app deixa máquinas mais lentas (alguns usam recursos para mineração de criptomoedas, por exemplo), exibem anúncios inesperados ou até podem tomar o controle do PC. Não se trata de vírus ou outros malwares em geral, mas sim de programas que trazem consigo outros softwares, na maioria das vezes inúteis para o usuário.
A funcionalidade pode ser desativada a qualquer momento na opção “Segurança do Windows”, clicando em “Controles de aplicativos e navegador” e depois em “Proteção baseada em reputação”. Isso não é recomendado, mas pode ser feito caso haja algum conflito com programas usados no seu cotidiano.
Fonte: MSPowerUser