Não tem óculos com IA? Você está "em desvantagem", segundo Zuckerberg
Por Renato Moura Jr. |
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, reforçou sua aposta em óculos inteligentes como a próxima grande revolução tecnológica e foi além: o empresário alertou que quem não se render a essa tecnologia poderá ficar para trás.
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A declaração foi feita durante a divulgação dos resultados financeiros da empresa no segundo trimestre de 2025. Segundo Zuckerberg, os smart glasses serão o formato ideal para integrar IA à rotina:
“Os óculos serão o formato ideal para a IA, pois você pode permitir que uma inteligência artificial veja o que você vê ao longo do dia, ouça o que você ouve… e fale com você. (...) Acredito que, no futuro, se você não tiver óculos com IA — ou alguma forma de interagir com a IA — provavelmente estará em uma desvantagem cognitiva significativa em relação às outras pessoas”
A visão de Zuckerberg está alinhada ao conceito de “superinteligência pessoal”, que busca transformar a IA em uma extensão natural do usuário, em vez de centralizar o controle em sistemas corporativos. Durante a apresentação, ele enfatizou:
“Nós queremos que cada pessoa tenha sua própria superinteligência, que esteja sempre com ela no mundo físico e que ela a ajude a perceber e interagir melhor com tudo ao seu redor”
Atualmente, a Meta já oferece dispositivos como o Ray‑Ban Meta, equipado com câmera, microfone e acesso ao Meta AI, que responde perguntas por comandos de voz e reconhece objetos em tempo real.
A empresa também trabalha no projeto Orion, óculos de realidade aumentada com visores holográficos que devem ampliar as interações com IA de forma natural. Mesmo com os desafios financeiros (a divisão Reality Labs acumula prejuízos de quase US$ 70 bilhões desde 2020), Zuckerberg reforçou que esse é um passo inevitável:
“Em algum momento, não usar óculos de IA será como tentar viver sem um smartphone hoje. Simplesmente vai limitar o que você consegue fazer.”
Com isso, o CEO da Meta deixa claro que, em sua visão, a adoção de smart glasses não será apenas uma tendência, mas uma necessidade do futuro digital.
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Fonte: TechCrunch