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Smartphones mais inovadores de 2018

Por Redação | 29 de Novembro de 2018 às 15h41

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Smartphones mais inovadores de 2018

O ano de 2018 foi capaz de nos mostrar que o mercado de smartphones ainda vai passar por grandes mudanças, assim como já vem acontecendo. Câmeras que enxergam melhor no escuro deram as caras, displays com maior proporção em relação ao corpo também e, claro, as câmeras, que transitam de fabricante em fabricante com diferentes unidades.

Mas, claro, nestes últimos 12 meses nós nos deparamos com coisas bem interessantes no mercado. Muitas dessas tecnologias já estão disponíveis oficialmente no Brasil, e algumas outras fizeram mais sucesso lá fora. Abaixo, contamos a vocês algumas das novidades que foram levadas ao público recentemente.

Samsung — Abertura variável

Uma novidade legal trazida pela Samsung é o sistema de abertura variável em seus smartphones mais caros. Isto se reflete nos Galaxy S9/S9+ e Galaxy Note9, já analisados pela equipe do Canaltech.

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Nestes três smartphones, existe um sensor de 12 MP com recursos legais, como o suporte para gravações em câmera realmente lenta (960fps), estabilização eletrônica de imagem, gravações em 2160p a 60fps e mais. Só que a cereja do bolo está na abertura da lente: ela pode ser f/1.5 ou f/2.4.

Existe um sistema físico, e não truque de software, para que a lente possa captar mais (em abertura f/1.5) ou menos (em abertura f/2.4) luz. Neste caso, os smartphone da Samsung que contam com a novidade podem fazer cliques mais limpos durante a noite, mas sem “estourar” as imagens com muita iluminação.

Oppo — Corpo deslizável

Quem lembra do Nokia N95? Ele foi bastante popular, mas antes, é claro, já existiam modelos com o corpo deslizante. No caso do Oppo Find X, a novidade foi apresentada ao mundo como uma maneira de eliminar o notch, mas entregando uma solução que não mata a câmera frontal no meio dessa guerra por uma tela que ocupe toda a frontal do aparelho.

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Com o Find X fechado, você vê uma tela enorme. Quando desliza, um mecanismo (com motor próprio, cabos, pista dupla para correr) exibe as câmeras, sensores de reconhecimento facial, alto-falante e mais.

A grande preocupação do público é em relação à fragilidade do produto. Ele realmente não tem proteção contra água e um pouco de poeira pode ser muito prejudicial ao sistema. Mas, de qualquer forma, tá aí uma “inovação ressuscitada” para quem, assim como a Oppo, quer entregar um dispositivo com a frontal exibindo apenas o display.

Google — Night Sight

A Google apresentou o Night Sight, ou Visão Noturna, durante a apresentação de anúncio dos novos Pixel 3 e 3 XL. Os smartphones contam com um recurso capaz de fazer fotos muito boas em ambientes noturnos, ou mesmo em locais internos com baixa iluminação.

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O truque da companhia, neste caso, foi adicionar melhorias ao modo HDR+. O smartphone, na hora do clique, pode registrar até 15 imagens em um período de até 6 segundos. Essa “longa exposição", por outro lado, elimina a necessidade de um tripé, já que a Inteligência Artificial da companhia é capaz de reunir as melhores partes dessas imagens na construção de um arquivo final, e a tremedeira natural das mãos é um agente fundamental para compilar estes dados.

Em seguida, o modo Visão Noturna compila os dados de todas as imagens e gera um único arquivo, bem mais claro, nítido e detalhado em locais com baixa iluminação. Os smartphones Pixel usam apenas um sensor de câmera, e isso também tem feito um certo barulho. De qualquer modo, os resultados podem depender dos ambientes, logo não se assuste com cenas e cores artificiais.

Apple — Chip de 7nm

No seu site a Apple diz que o A12 Bionic é “o chip mais inteligente e poderoso em um smartphone”. Ele traz a segunda geração do sistema Neural Engine da empresa e acrescenta melhorias interativas nas fotos, jogos, realidade aumentada e mais. E, claro, esse chip é minúsculo: ele é o primeiro a chegar ao público consumidor no formato de 7nm.

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Muitas outras empresas (Qualcomm e Huawei, por exemplo) já trabalham em chips de mesmo formato. A sua CPU tem 2 núcleos de desempenho e 4 de eficiência, prometendo 15% mais de velocidade e 50% menos consumo de energia. Na GPU são 4 núcleos, com suporte a API Metal 2.

A Apple ainda cita que o sistema neural do novo chip “é tão rápido que pode realizar cinco trilhões de operações por segundo”, algo que normalmente é impossível para um usuário final acompanhar a cada aplicativo aberto. De qualquer modo, as melhorias são em prol da eficiência e acrescentam novos recursos com mais suavidade, como os modo de HDR Inteligente da câmera.

Leitor de digitais na tela

Quando a Synaptics apresentou o sensor Clear ID (Clear ID FS9500), a fabricante chinesa Vivo foi uma das primeiras a utilizá-lo. O Clear ID é um leitor de impressões digitais que fica sob a tela e permite, por exemplo, que uma fabricante abra mais possibilidades para entregar um smartphone com display maior e corpo reduzido, mas sem colocar o leitor em outro local (ou acabar de vez com ele, como no caso da Apple).

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Ok, os leitores biométricos que funcionam nesse mesmo esquema já chegaram até mesmo no OnePlus 5T, e não há uma estimativa de quantas fabricantes deverão usar uma tecnologia semelhante nos próximos meses. Eles também não são os mais rápidos, mas vamos concordar que tá aí um negócio bem legal que a gente pode ver com mais frequência em 2019.

RED Hydrogen One — o flop

Quando a RED anunciou que vinha trabalhando em um smartphone o mundo (pelo menos de quem conhece a empresa e seus produtos) ficou meio “ok, vem aí um monstrinho”. Por um lado, o Hydrogen One até deixa essa impressão. Mas o sentimento mais palpável, mesmo, é o de “o que aconteceu aqui?”.

A RED é conhecida pra caramba por suas câmeras cinematográficas, por isso o seu smartphone vem sendo considerado uma inovação meio morna. Ele, por outro lado, traz consigo um display holográfico (feito em parceria com a Leia Inc.) que usa o formato H4V (Hydrogen 4-View) para ilustrar o conteúdo holográfico num display de 4,7 polegadas.

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Segundo o reviews dos gringos, essa tela do Hydrogen One realmente traz uma perspectiva diferente, mas não aumenta a interatividade com os recursos do smartphone — e pode cansar um pouquinho a vista, além dos tradicionais problemas de vazamento de luz e afins. É…