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O novo Samsung Galaxy M30 é quase um Galaxy A [Análise / Review]

Por Wellington Arruda | 01 de Maio de 2019 às 13h00

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O novo Samsung Galaxy M30 é quase um Galaxy A [Análise / Review]

A linha Galaxy M de smartphones acaba de ser anunciada no Brasil. A estratégia da Samsung para esses celulares será mais online, tendo inclusive posicionado eles abaixo dos mil reais para que não fiquem “brigando” com os novos Galaxy A mais simples.

Ele tem esse toque gradiente na traseira que é diferente dos irmãos M10 e M20, mas eles são muito parecidos, de forma geral. Aliás, ele também tem uma coloração diferente no anel da câmera central.

A construção dele é em plástico com cantos e acabamento arredondados e traseira lisa, sendo confortável de ser utilizado. Os botões de energia e volume ficam na lateral direita, enquanto que na esquerda temos os slots para dois chips de operadora e MicroSD (até 2 TB). Ele traz porta USB-C, P2 e alto-falante na área inferior.

Já na traseira, há o conjunto de três câmeras e leitor biométrico num formato oval. Ele fica posicionado acima do que seria confortável, mas funciona muito bem. O peso aprox. do celular é de 170g.

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O M10 também faz parte do grupo que tem boa relação de tela x corpo. São 6,4” Super AMOLED Full HD+ (2340 x 1080p - 19.5:9). Ele também tem o notch Infinity-U para a câmera de selfies, mas aqui vai algo negativo: seu “sensor” de luminosidade não é físico, logo o brilho automático é mais lento do que o natural.

São três modos diferentes para a tela, e o display adaptável se mostrou equilibrado no balanço de branco e reprodução de cores. Esse também é um painel brilhante e bom para uso em ambientes externos, mas também confortável nos níveis baixos e com tons pretos profundos.

A saída de som do aparelho é única, então ela pode ser abafada dependendo do uso. Por outro lado, o volume é bom e a qualidade sonora conta com suporte ao Dolby Atmos, refletindo uma opção melhor com fones de ouvido de alta qualidade.

Internamente, esta versão que testamos traz o chip Exynos 7885 (14 nm) octa-core de 1.7 GHz, 4 GB de RAM e 64 GB de espaço interno. Há ainda uma segunda versão, com 6 GB de RAM e 128 GB de memória.

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Ele chega com Android 8.1 Oreo, logo ainda utiliza a interface Samsung Experience. Há a estimativa de lançamento do Android 9 Pie, mas ainda sem data definida.

O celular traz uma boa gama de aplicativos pré-instalados e recursos tradicionais da fabricante. Dentre as alterações, ele traz o Glance, que muda o papel de parede constantemente. Também deixamos essa opção desativada.

No desempenho, o celular demonstrou poucos atrasos na navegação ou desaceleração do sistema com apps e jogos pesados. Claro, não teremos desempenho de um Galaxy A, mas ele consegue manter a usabilidade de maneira satisfatória para quem procura um intermediário.

Com isto, os 5.000 mAh de bateria do M30 deixam ele funcionando por cerca de um dia e meio. Conosco, a média de navegação/uso foi de cerca de 20 horas, embora usuários menos ativos possam atingir mais tempo de autonomia. Em testes de estresse, ele registrou -7% de descarga por hora.

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Ele é o único dessa nova linha com três câmeras: 13 MP (f/1.9) PDAF + 5 MP (f/2.2) ultrawide 12mm + 5 MP (f/2.2) para profundidade; frontal de 16 MP (f/2.0).

O app de câmera da Samsung é fácil de ser usado e com alguns recursos a menos, como no Modo Pro, que permite ajustes limitados no ISO, balanço de branco, foco e exposição. Os vídeos gravados pelo celular também são limitados a resolução 1080p@30fps sem estabilização.

As fotos capturadas preservam um bom nível de detalhes e têm nitidez, algo que podemos colocar acima do Galaxy J8, por exemplo. Especificamente em boas condições de luz, o aparelho não vai decepcionar. O que não curtimos, tanto, foram os resultados contra a luz ou em locais com falta dela, ou quando o software tende a deixar as cores muito saturadas.

Outro ponto que ainda não agrada é esse suavização de tons de pele, artifício do software para eliminar borrões e áreas granuladas.

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Na frontal ele faz fotos ricas em detalhes e com desfoque de fundo regulado. Isso também se repete com as fotos das câmeras traseiras, que deixam a imagem mais limpa e detalhada por causa do sensor extra. Ainda em tempo, é normal que algumas áreas fiquem borradas no desfoque.

A lente de ângulo aberto dele têm resultados medianos, por sua vez. Ela apresenta mais ruído, especialmente em baixa luz, e como não há suporte ao Modo Pro você não consegue compensar com ajustes manuais. Mas, claro, essa lente é bem divertida e versátil para lugares abertos e bem iluminados.

Assim, o M30 é um celular com um belo display, bateria duradoura, câmeras boas (não excelentes) e hardware mediano, funcional. A câmera de ângulo aberto ainda é bem limitada, e o Android 8.1 não é algo tão positivo para um celular lançado em 2019 com proposta atual.

Por outro lado, o valor estipulado para ele é de R$ 1.499, ou R$ 100 a menos que o A30. Isto nos faz crer que o M20 seja uma opção mais razoável dentro da linha Galaxy M, já que ele também tem a lente de ângulo aberto e 5.000 mAh de bateria.

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Especificações

  • Tela: Super AMOLED de 6,4” (6,36”) Full HD (2340 x 1080p - 19.5:9 - 394ppi)
  • Chipset: Exynos 7904 (14 nm) - 2 núcleos 1.8 GHz (Cortex-A73) + 6 núcleos 1.6 GHz (Cortex-A53)
  • GPU: Mali-G71 MP2
  • Memória e RAM: 64 GB e 4 GB (há uma variante com 128 GB + 6 GB)
  • Software: Android 8.1 (Samsung Experience 9.5)
  • Câmeras: 13 MP (f/1.9) PDAF + 5 MP (f/2.2) ultrawide 12mm + 5 MP (f/2.2) para profundidade; frontal de 16 MP (f/2.0)
  • Grava vídeos em FHD@30fps, modo Pro
  • Conectividade: Bluetooth 5.0
  • Dimensões e peso: 159 x 75.1 x 8.4 mm
  • Bateria: 5.000 mAh (Carregamento Rápido 15W)
  • Extras: Leitor biométrico, Dolby Atmos, entrada USB-C

Link de compra: canalte.ch/galaxy-m-shoptime