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Análise | Galaxy M10 é o novo basicão da Samsung

Por Wellington Arruda | 03 de Maio de 2019 às 12h25

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Análise | Galaxy M10 é o novo basicão da Samsung

Quase tudo o que falamos sobre os M20 e M30 pode se repetir no M10. A estrutura do celular é a mesma, em plástico com cantos arredondados e com melhor relação de tela x corpo. Ele é o modelo de entrada da família Galaxy M, que já é… de entrada. Logo, temos em mãos uma experiência não muito robusta, porém com aparência atual.

A propósito, você também pode acompanhar esta análise com a ficha técnica do M10 em mãos. É só clicar aqui no link que está na descrição. Lá, inclusive, você tem preços atualizados para o produto de acordo com a data em que está assistindo esse vídeo.

Apesar de ser o mais básico dos três, o M10 é o mais ergonômico. Seu peso é bem distribuído* e o plástico com toque liso não é escorregadio, a menos que esteja numa superfície lisa. Ele também conta com slots para dois chips de operadora e um MicroSD, além da porta P2.

Apesar das muitas semelhanças no visual, o M10 não tem leitor biométrico e aposta no facial. Esta não é a solução mais segura e recomendada, inclusive a própria fabricante confirma isto no “Termo de responsabilidade”.

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Sua saída de som fica na tampa traseira, e não na parte inferior. Ela pode ser facilmente abafada numa superfície ou pelas mãos. A experiência sonora também é menos empolgante do que no M20/30, fechando um resultado básico… demais.

Já sua é TFT e tem 6,22” HD+*, com a câmera frontal no notch de formato Infinity-V. O brilho é alto, logo não há tanta dificuldade para usá-lo sob luz solar. Por outro lado, a intensidade mínima pode incomodar se você costuma usar o celular antes de dormir. O que também não é recomendado, saúde em primeiro lugar!

Desta forma, a Samsung afirma que o display dele cobre 90% da área frontal. Você pode esperar por cores profundas e boa definição, mesmo para um aparelho mais acessível. Vídeos do YouTube ou Netflix, por exemplo, são reproduzidos em 720p*.

Internamente, esta versão tem 2 GB de RAM e 32 GB de memória (~25 GB livres). Ele vem com o chipset Exynos 7870 (14nm) de oito núcleos até 1.6 GHz, que é exatamente o mesmo chipset do Galaxy J7 (2016). As especificações completas e detalhadas do M10 estão disponíveis na ficha técnica em Canaltech.com.br.

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O aparelho roda Android 8.1 de fábrica e pode ser atualizado para o Android 9. Com a interface Samsung Experience, temos os recursos para duplicar aplicativos (Facebook, WhatsApp e outros) e os novos gestos para navegação. Em tempo, o celular tem compatibilidade 4G nos dois slots para chips de operadora.

A experiência de uso com o M10 pode ser mais básica, mas ainda fluida para um aparelho de entrada. A navegação é tranquila em redes sociais e aplicativos tradicionais, e com jogos pesados e offline, como NFS e Asphalt 9, a jogabilidade pode ser fluida, considerando que ele reproduz os gráficos em qualidade inferior.

Mas games online, como PUBG ou Ragnarok, ainda podem oferecer quedas de desempenho. Ele também não tem giroscópio, então funções e apps que utilizam os movimentos podem não funcionar como o esperado.

O Galaxy M10 tem 3.400 mAh de bateria e autonomia para um dia intenso de uso, saindo da tomada pela manhã e precisando de nova carga por volta das 23h. Em comparação com o M20, que também usa display TFT, o M10 registrou descarga média de -9% por hora com vídeos online, contra -14% do seu irmão.

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O lado negativo é que ele usa entrada MicroUSB, e o carregamento total (5W) chega a durar pouco mais de 2 horas.

Além do sensor de 13 MP (f/1.9) PDAF, ele tem o de ângulo aberto 5 MP (f/2.2) e frontal de 5 MP (f/2.0). As fotos são muito bem reproduzidas em lugares com boa iluminação, mantendo cores vibrantes e detalhes nítidos. De fato, para sua faixa de preço, o sensor principal do M10 faz um trabalho muito bom.

O HDR também dá uma bela ajuda, mas não muito em cenários noturnos. Nestes ambientes o aparelho não empolga tanto. Ah, e assim como na câmera de ângulo aberto, a de selfies tem foco fixo, o que normalmente deixa imagens com fundos claros com resultados bem abaixo da expectativa.

Deste modo, o M10 tem uma boa autonomia de bateria, construção firme e ergonômica, expansão via MicroSD, câmera de ângulo aberto e desempenho relativamente bom, mesmo com chipset defasado. Se você procura melhores câmeras, mais desempenho e display de mais qualidade, o M20 ou M30 podem ser mais indicados.

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Ele também não tem leitor de digitais e ainda traz porta MicroUSB, enquanto que o sistema de biometria facial é menos seguro. Isso também pode ser levado em consideração na hora da sua escolha.

Link de compra: canalte.ch/galaxy-m-shoptime