Publicidade

Antena da Starlink é usada para guiar narcosubmarino autônomo na Colômbia

Por  • Editado por Léo Müller |  • 

Compartilhe:
Divulgação/Marinha da Colômbia/AFP
Divulgação/Marinha da Colômbia/AFP
Elon Musk

Nesta última quarta-feira (02), a marinha da Colômbia anunciou a interceptação de um narcosubmarino autônomo no Caribe. O submarino não tripulado era guiado remotamente através de uma antena da Starlink instalada na proa da embarcação. 

Nas imagens divulgadas pelas autoridades, é possível ver a antena da Starlink instalada na proa enquanto o veículo navega rente à superfície. 

Confira o narcosubmarino com antena da Starlink:

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Segundo as Forças Armadas Colombianas, o submarino, conhecido como Low Profile Vessel, pertence ao Clã do Golfo, conhecida por ser a maior organização criminosa do país.

Além disso, as autoridades confirmaram que o veículo ainda estava em fase de testes, já que embora ele tenha capacidade para transportar até 1,5 tonelada de cocaína, ele não carregava drogas no momento da apreensão.

O que a antena da Starlink pode fazer no narcotráfico?

Com uma antena da empresa de Musk para o controle remoto, os narcosubmarinos podem levar o tráfico de drogas para outro nível. Por dispensarem a necessidade de tripulantes humanos, esses narcosubs conectados aos satélites de Elon Musk tornam a identificação e a interceptação mais difícil para as autoridades, segundo a Marina da Colômbia.

“A migração para sistemas não tripulados mais avançados, que aumentam a capacidade de evasão, dificultam o rastreamento e permitem um certo grau de autonomia para redes criminosas”, explicou Juan Ricardo Rozo, comandante da Marinha, em coletiva de imprensa.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que uma antena da Starlink é usada no mar para tráfico de drogas.

Em novembro de 2024, forças armadas da Índia apreenderam um carregamento de metanfetamina avaliado em US$ 4,25 bilhões (R$ 23 bilhões de reais, em conversão direta) em um narcosubmarino perto das ilhas de Andaman e Nicobar. 

Continua após a publicidade

No Brasil, a operadora do bilionário sul-africano naturalizado americano era usada em garimpos ilegais na Amazônia. Por aqui, entretanto, o Governo entrou em acordo com a empresa para desativar e antenas desses criminosos e rastrear suas atividades.

Leia mais

VÍDEO: Sim, a Starlink no iPhone é real: A internet via satélite de Elon Musk chegou nos smartphones

Continua após a publicidade

Fonte: France24

Seu resumo inteligente do mundo tech!Assine a newsletter do Canaltech e receba notícias e reviews sobre tecnologia em primeira mão.
*E-mail
*