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Startup digitaliza documentos para acabar com burocracia em cartório

Por| Editado por Claudio Yuge | 29 de Novembro de 2021 às 17h20

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Scott Graham
Scott Graham

O cartório é um dos últimos lugares em que você imagina a tecnologia chegando para facilitar tudo. Mas a startup fluminense GSE — sigla para Gestora de Serviços Extrajudiciais — surgiu em 2017 com a intenção de reduzir a burocracia no país, ao certificar e formalizar digitalmente documentos, certidões e títulos diversos.

A companhia começou com a digitalização de certidões de nascimento. Atualmente trabalham substituindo a figura do despachante com o serviço de levantamento de documentos judiciais e extrajudiciais. Vão atrás de certidões de cartórios e documentos de órgãos específicos, como por exemplo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Detran e juntas comerciais.

Outros serviços da GSE são a realização ou atualização de atas notariais, registros de imóveis, de protestos em títulos; certificação para assinatura eletrônica ou física (com ICP e e-notariado), validação de assinaturas físicas em reconhecimento de firma e autenticações; e adequação de documentos digitais ou físicos.

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Dois executivos da empresa, Cinthia Valladares e Gabriel Sampaio, atuaram por anos na área jurídica, com passagens por corregedorias, Conselho Nacional de Justiça e associações do setor. Em 2020, o primeiro ano de pandemia de covid, a GSE atingiu R$ 2 milhões em faturamento.

A empresa pertence ao e-Xyon Par, holding fundada em 2019 que age como "investidor tecnológico" de outras empresas, trazendo mais experiência de tecnologia aos respectivos negócios de cada startup. Como exemplo, automatizam gestão, ampliam a logística da informação e investem mais em inteligência artificial. O grupo afirma focar em "elevados padrões de segurança jurídica e governança legal".

A GSE diz ter construído uma rede com advogados especializados para atender a todo o Brasil. “Sabemos que ainda há um descontentamento generalizado do mercado em relação ao nosso nicho de atuação, acrescidos pelo desconhecimento tecnológico e a necessidade de solução urgente por parte de várias empresas que precisam lidar com nossa atividade”, disse Gabriel Sampaio, diretor de operações.