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Entregadores do iFood contarão com seguros contra acidentes e cursos à distância

Por| 11 de Outubro de 2019 às 13h10

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O popular app de pedidos e entregas iFood anunciou hoje que passará a oferecer aos seus entregadores um pacote de benefícios, contendo seguro contra acidentes, descontos na aquisição de planos de saúde e seguros para bens (como motos) e até mesmo cursos e treinamentos à distância, em parceria com o Sesi-SP. A empresa dá a entender que custeará as ofertas por conta própria, sem gerar custo incidente para o entregador ou para o consumidor que faz os pedidos.

O seguro para o entregador é o bem de maior destaque da oferta, cobrindo despesas médicas e odontológicas dos entregadores que estiverem em trânsito e logados no aplicativo, além de valer para qualquer veículo: motos, carros ou bicicletas. Em caso de acidente durante uma entrega, a compensação em despesas médicas é de até R$ 15 mil. Já os casos mais graves, que incorram invalidez permanente total ou parcial, ou ainda morte acidental, terá compensação de R$ 100 mil. Entregadores da Grande São Paulo já contam com o benefício, que será expandido a todas as outras praças do iFood — cerca de 72 mil entregadores em várias cidades — até novembro.

Já a parceria com o Sesi-SP oferece um programa de estudos e treinamentos com aulas à distância disponibilizadas ao primeiro momento de cadastro no app, abordando tópicos como finanças pessoais, dicas de manutenção de equipamentos e segurança. Na parte de descontos, o iFood criou o programa “iFood Delivery de Vantagens”, que contempla uma pontuação atribuída ao entregador, que pode ser trocada por descontos na aquisição de certos benefícios, como planos de saúde e seguros de moto.

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"Eles estão preocupados com veículos, com família e educação", afirmou Roberto Gandolfo, diretor de logística do iFood, que afirmou que essas eram demandas há muito pedidas para a empresa, segundo o G1.

Gandolfo ainda explicou que, em julho, o iFood acabou com o programa que beneficiava entregadores de destaque com bônus. Houve uma percepção de que a ideia poderia incentivar jornadas longas, o que colocaria entregadores em risco. Segundo o executivo, o projeto de pontos vem para suprir essa demanda, podendo ser, no futuro, expandido para adquirir cursos universitários, por exemplo.

Atualmente, o programa dá dois pontos para cada entrega feita sobre motocicletas, quatro pontos para cada rota finalizada com bicicletas. Além disso, cada real obtido em gorjetas será convertido em um ponto. Há um limite diário de 14 pontos por entregador, a fim de evitar que eles se excedam e se coloquem em risco ao buscarem mais e mais benefícios.

Gandolfo diz que a tomada de medidas passou a ser uma necessidade da empresa após verem que a base de entregares a seu serviço mais que dobrou no último ano, acompanhando o crescimento da própria companhia. "O iFood sempre pensou nos usuários finais que usam o aplicativo, nos restaurantes parceiros, com fornecimento de informações e ferramentas. Agora é a vez dos entregadores", disse.

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Fonte: G1