Plataforma de automação de marketing mais bem avaliada dos EUA cresce no Brasil
Por Colaborador externo | 14 de Dezembro de 2018 às 13h27
Quando se fala em automação de marketing, a primeira ideia que vem à cabeça é um sistema que permite à empresa acompanhar todo o percurso e o comportamento do consumidor em seu site. O tempo em que o visitante permanece na página, o que ele procura e como impactá-lo de forma mais assertiva são serviços bastante conhecidos no país, mas há diversas funções que fazem com que esse mercado ganhe cada vez mais espaço. Prova disso é a escalada da SharpSpring. Há três anos no Brasil, a plataforma já é utilizada por 700 empresas brasileiras e foi considerada a mais bem avaliada pelo mercado norte-americano em 2018, segundo os sites TrustRadius e G2 Crowd.
O software de automação rastreia todos os impactos das ações de marketing e de vendas em uma única ferramenta para que a agência comprove o ROI (retorno sobre investimento) e apresente os resultados de forma palpável ao cliente. Na outra ponta, o sistema trabalha desde a captação dos leads, passando pela nutrição e chegando à conversão em vendas. Além disso, a plataforma traz um CRM integrado e pode ser utilizada de modo white label – permitindo à agência utilizar a própria logo e identidade visual.
A parceria da SharpSpring com o Brasil começou oficialmente em 2015, quando três sócios buscavam nos Estados Unidos uma solução de automação nova para o mercado nacional. Hoje, eles contam com escritórios em Jaraguá do Sul (SC) e Curitiba (PR). Os planos, destaca o country partner manager da empresa Eduardo Correia, é ampliar o número de clientes no próximo ano, prezando sempre pelos resultados de quem utiliza a ferramenta.
“Segundo a pesquisa da empresa americana Software Advice, a estratégia de nutrição de leads ou lead nurturing é o principal motivo de se investir em automação hoje. As pessoas que acessam um site não estão prontas para consumir o produto ou serviço oferecido, sendo necessário criar um engajamento. Na jornada de compra de um produto com venda complexa, é preciso criar fluxos de nutrição considerando todos os estágios da jornada de compra, desde a aprendizagem, consideração e decisão”, explica Eduardo.
De acordo com ele, com todas essas ferramentas é possível criar conteúdos segmentados e de forma automatizada. No entanto, esclarece que muitas empresas ainda enviam e-mails em massa sem qualquer segmentação ou criam ações sem considerar os estágios da compra.
“Há alguns anos, enviar e-mail marketing em massa ou pagar anúncios em rádio gerava certo resultado, mas o consumidor atual está mais sensível em relação a essa interrupção. Hoje está claro que a melhor alternativa é o inbound, que atrai o cliente com conteúdos relevantes e inteligentes, oferecendo a solução aos problemas que ele enfrenta”, acrescenta.
Sem multas contratuais, e com foco nos resultados
Um dos mantras da agência de comunicação Economídia é não cobrar do cliente o cancelamento de contratos novos. Se ele está insatisfeito com os resultados, está livre para deixar a parceria sem custo em qualquer momento. Esse foi um dos motivos para a empresa optar pela plataforma de automação da SharpSpring há dois anos.
“Não há nenhum tipo de amarração de contrato, o que é prioridade para nós. Há serviços similares no mercado que você paga multa se cancelar. Os nossos próprios contratos com os clientes não permitem isso. Eles podem cancelar a qualquer momento. Isso faz com que eles fiquem se de fato tiverem resultados”, diz a diretora de Estratégias Digitais da agência, Tâmara Wink.
Para ela, a plataforma de Automação de Marketing tem o melhor custo benefício do país por ser completa e ter preço acessível. Hoje, acrescenta, há ferramentas similares no Brasil, mas há cobranças pelos pacotes de funcionalidades.
Com escritório em São Paulo há pouco mais de uma década e outro recém-inaugurado em Florianópolis, capital de Santa Catarina, a Economídia usa a ferramenta de automação para os clientes que buscam estratégias de lead nurturing e atingir as metas dos negócios.
Outros diferenciais da plataforma citados por Tâmara são o CRM integrado e o suporte técnico. Dois escritórios no país respondem as dúvidas em pouco tempo via site da própria empresa ou no atendimento online e chat.
História da SharpSpring em terra tupiniquim
Formado em Design e com MBA em marketing digital pela USP, Eduardo Correia trabalhou como diretor de arte e criação de várias agências, mas sem abrir mão de participar do planejamento estratégico do negócio. Depois do contato com o inbound, ele começou a projetar com dois sócios a própria ferramenta de automação, mas, com o surgimento da parceria com a SharpSpring, mudou de planos, atuando na vinda da plataforma para o país e nas mudanças do software para o mercado nacional.
O principal desafio no início era apresentar o sistema para os brasileiros, que ainda não estavam ambientados com a nova ferramenta. Hoje, depois de três anos, o Brasil é o principal country partner da norte-americana, que atua em 26 países e está em mais de 7 mil empresas.
Automação propicia novos investimentos para 2019
O sócio-diretor da agência de marketing digital voltada ao setor imobiliário, a ID360, Tiago Tagnin, projeta novos investimentos e clientes para 2019 com o uso da ferramenta de automação. Para ele, um dos motivos para a parceria com a SharpSpring dar certo é o suporte técnico mais próximo.
“Não me parece que é americano, no bom sentido. São pessoas que estão sempre acessíveis. Para mim, faz muita diferença o contato humano. Sempre que tenho necessidade, sou bem atendido”, destaca.
Para o sócio da SharpSpring, Matheus Linzmeyer, responsável pelo Customer Service da empresa, o suporte é um diferencial competitivo.
“Montamos uma estrutura no Brasil para atender os nossos clientes, pois sabemos que o mercado brasileiro tem uma série de diferenças em relação ao mercado americano”, afirma.
A ID360 utiliza a ferramenta principalmente para a geração de leads, buscando interessados em imóveis e os convencendo a comprar. Para Tiago, é preciso também auditar e validar esse lead, depois acompanhar como é o atendimento e a reação desse visitante.
“Muitas vezes quem olha no site não são clientes ou não estão interessados realmente na compra. A gente precisa gerar contatos que sejam realmente interessados e tenham capacidade de comprar o produto. Hoje temos dois clientes que estão usando muito a ferramenta nesta operação mais voltada ao relacionamento e à conversão”, explica Tiago.